Uso de soluções eletrolíticas enterais com diferentes osmolaridades em bezerros neonatos hígidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Antonio de Pádua
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22675
Resumo: No presente estudo foram avaliados os efeitos de soluções eletrolíticas enterais administradas via sonda nasogástrica de pequeno calibre em fluxo contínuo sobre parâmetros clínicos e laboratoriais de bezerros neonatos hígidos. Foram utilizados 18 bezerros, com média de idade de 20 dias, raça holandesa, peso corporal médio de 52kg e clinicamente hígidos. Alojados em baias individuais arejadas, com cama macia, limpeza diária, alimentados com 1 litro de leite, fornecido quatro vezes ao dia e água ad libitum. Empregou-se o delineamento totalmente casualizado, considerando a interação de animal, tratamento e tempo. O estudo foi dividido em três grupos de seis animais cada, grupo SEHipo contendo 4g de cloreto de sódio; 0,5g de cloreto de potássio; 1g de acetato de sódio; 7,5g de dextrose diluídos em 1.000mL de água (osmolaridade mensurada: 207 mMol/L); grupo SEIso contendo 5g de cloreto de sódio; 1g de cloreto de potássio; 2g de acetato de sódio; 10g de dextrose diluídos em 1.000mL de água (osmolaridade mensurada: 290 mMol /L); grupo SEHiper contendo 6g de cloreto de sódio; 1g de cloreto de potássio; 3g de acetato de sódio; 15g de dextrose diluídos em 1.000mL de água (osmolaridade mensurada: 360 mMol /L). As soluções eletrolíticas foram administradas na dose de 15mL/kg/h durante 12 horas, via sonda nasogástrica em fluxo contínuo. Os parâmetros foram avaliados nos tempos T0h, T6h, T12h e T24h. A hidratação enteral por sonda nasogástrica de pequeno calibre em fluxo continuo foi bem tolerada pelos animais. A hidratação enteral com soluções eletrolíticas ocasionou expansão da volemia, aumento da motilidade intestinal e diurese. A solução eletrolítica hipotônica não alterou a concentração do sódio e da osmolaridade séricos e não gerou o aparecimento de diarreia nos animais, enquanto a SEIso e a SEHiper promoveram a elevação das concentrações de eletrólitos plasmáticos e diarreia. A quantidade de dextrose utilizada nas SEHipo e SEIso não foi suficiente para causar aumento da glicose plasmática, ao passo que a quantidade de acetato de sódio contida nas soluções eletrolíticas enterais, principalmente SEHipo e SEIso, não foi suficiente para ocasionar aumento na reserva alcalina (cBase v ).