Avaliação do potencial carrapaticida de plantas neotropicais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Ana Paula Soares da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Defesa Sanitária Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30121
Resumo: Este estudo avaliou a atividade in vitro de extratos etanólicos de Allamanda cathartica, Brunselfia uniflora, Indigofera suffruticosa, Lithraea brasiliensis, Nerium oleander, Palicourea macgravii e Thevetia peruviana, sobre cepas sensíveis e resistentes à carrapaticidas, do carrapato Rhipicephalus microplus. Para realizar o teste de imersão de larvas (Klafke et. al. 2006), o extrato etanólico de cada espécie vegetal foi diluído nas faixas de concentrações entre 5000-400 μg/mL; controle negativo foi utilizado. Os resultados demonstraram que o extrato etanólico de Lithraea brasiliensis apresentou maior atividade in vitro, com controle de 93% de carrapatos sensíveis na concentração letal de 640 μg/mL, e 99% de controle em carrapatos resistentes, na concentração letal de 760 μg/mL. Os demais extratos apresentaram concentrações letais acima de 5000 μg/mL. Diante desta atividade carrapaticida, ensaios com o extrato etanólico de L. brasiliensis foram realizados em organismos pragas não-alvo, demonstrando baixa toxicidade aos ácaros fitófagos Tetranychus urticae e Raioella indica e a ninfas de 3°instar e adultos de percevejo Euschistus heros. Os ensaios realizados em organismo não alvo Artemia salina e em células vivas de murinos também apontaram baixa toxicidade do extrato de Lithraea. brasiliensis à organismos vivos e células vivas não-alvo. A caracterização química do extrato de Lithraea. brasiliensis identificou compostos fenólicos, dentre eles os taninos hidrolisáveis e derivado do pirocatecol; sendo que frações isoladas do extrato caracterizam o composto Urushiol II como possível responsável pela atividade carrapaticida do extrato.