Aspectos anatômicos e fisiológicos de plantas de tomate associados a inibição da biossíntese de giberelinas e à elevada concentração de dióxido de carbono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pimenta, Thaline Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10347
Resumo: A giberelina é um hormônio chave no crescimento e desenvolvimento das plantas e ambos os processos envolvem divisão e expansão celular, os quais são sensíveis a elevada concentração de dióxido de carbono (CO2) no ambiente. Ainda que os efeitos gerais promovidos por giberelinas sejam conhecidos, o seu papel na determinação do crescimento sob concentração de CO2 elevada são pouco explorados. Nesse contexto, buscou-se compreender o papel das giberelinas no crescimento de plantas de tomate tratadas com paclobutrazol (PAC) cultivadas sob concentração de CO2 ambiente (400 μmol CO2 mol-1 ar) e elevada (750 μmol CO2 mol-1 ar). O tratamento com PAC em CO2 ambiente promoveu a redução da biomassa total, da taxa de crescimento relativo (TCR) e da área foliar, possivelmente promovido pela redução na taxa de assimilação líquida de carbono (A) e na respiração (Rn), além de menores níveis de carboidratos nas folhas. A anatomia do caule apresentou redução na expansão celular e menor comprimento das células do parênquima medular. Sob concentração de CO2 elevada, o efeito do PAC no crescimento das plantas de tomate foi revertido. Nesse ambiente, a A, Rn e os níveis de carboidratos foram aumentados. A anatomia da folha e do caule foram semelhantes às das plantas controle, com maior tamanho das células. Em conclusão, a concentração de CO2 elevada foi essencial para acoplar o metabolismo primário à promoção da expansão celular e crescimento das plantas sob inibição da biossíntese de giberelinas.