Teor de iodo na água, sal e temperos consumidos por agricultores familiares da região geográfica imediata de Viçosa – MG associados às suas procedências
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Agroecologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30662 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.116 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi associar os teores de iodo na água, sal, temperos caseiros e industrializados consumidos pelos agricultores familiares da Região Geográfica Imediata de Viçosa com suas procedências. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido no meio rural da Zona da Mata de Minas Gerais, tendo como público, 306 adultos. Foram coletadas e analisadas 300 amostras de sal, 314 água e 166 temperos consumidos, no período de julho de 2020 a agosto de 2021. Para determinar a concentração de iodo na água baseou-se no método espectrofotométrico “Leuco Cristal Violeta”, no sal utilizou-se o descrito no Manual do Instituto Adolfo Lutz (2008) e para o tempero um método baseado no escrito por Perring et al. (2001). Com o questionário semiestruturado obteve-se informações sobre as procedências da água, sal e tempero de consumo. A mediana de teor de iodo na água de consumo das amostras da torneira foi de 4,56 μg L -1 e nas nascentes, 7,08 μg L -1 . 94,1% das amostras de água da torneira estão com baixa concentração de iodo. A mediana da ingestão hídrica diária foi de 2000 mililitros disponibilizando 9,12 μg de iodo. A concentração de iodo na água foi diferente entre as cidades participantes. Ocorreu associação entre a concentração de iodo abaixo da mediana com água advinda de poço artesiano ou cisterna, água armazenada em caixa d’água de polietileno e amianto e limpeza da caixa d’água ≤ 6 meses. A mediana de teor de iodo das amostras de sal foi de 23,42 mg. Kg -1 . O sal refinado apresentou maior mediana de teor de iodo (24,01 mg Kg -1 ). 80,6% das amostras analisadas encontraram-se adequadas com relação a concentração de iodo e 94,3% são compostas por sal refinado. Verificou-se que 50,7% dos sais foram da marca A, 43,0% são armazenados em locais considerados quentes, 94,0% retiram o sal da embalagem original e 95,7% utilizam utensílio seco para manusear o sal. Os valores de mediana, mínimo e máximo da disponibilidade diária de sal de consumo alimentar consumido foi de 11,1 g, 1,4 g e 33,3 g, respectivamente, oferecendo 260,0 μg, 0,0 μg e 4319,6 μg de iodo, respectivamente. A concentração de iodo no sal de consumo foi diferente entre o do sal mineral com sal refinado. A distribuição de iodo no sal de consumo foi diferente entre a Marca C com a Marca A e Marca B. A média de iodo das amostras de tempero foi de 52,68 μg/100g. Identificou-se que, 37,3% dos temperos foram acondicionados em locais secos e ventilados, 65,1% são colocados em potes de plásticos e 89,8% utilizam utensílio seco para manuseá-lo. A mediana de concentração de iodo no tempero foi de 0,97 mg 100g -1 (0,0 – 2,8 mg 100g -1 ). O sal de consumo é o que mais contribuiu para a disponibilidade de iodo para a população do estudo, seguido do tempero e água. Palavras-chave: Iodo. Agricultores familiares. Adulto. |