Avaliação de metodologias de estimativa de chuvas intensas na ausência de dados pluviográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Passos, Jéssica Bandeira de Melo Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19362
Resumo: As equações de intensidade-duração-frequência (IDF) da precipitação são a principal forma de caracterização das chuvas intensas, sendo uma importante ferramenta para o conhecimento do comportamento hidrológico de bacias hidrográficas e consequentemente planejamento de práticas de conservação do solo e da água e projetos hidráulicos. No entanto, estas equações possuem validade apenas local e seu estabelecimento requer dados pluviográficos, os quais são escassos no Brasil. Por isso, metodologias alternativas às equações IDF vêm sendo empregadas para a estimativa de intensidade máxima média de precipitação pluvial (i m ), em locais com ausência de registros pluviográficos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho das metodologias de interpolação de dados de chuvas e de desagregação de chuvas diárias em relação ao método convencional de obtenção das intensidades máximas médias de precipitação. A avaliação das metodologias se deu por meio do teste t de Student, índice de concordância de Willmott (d), coeficiente de eficiência de Nash e Sutcliffe (COE) e erro médio percentual (EMP). Foram utilizados dados de chuva provenientes de 19 estações pluviográficas localizadas na bacia do rio Doce com durações (t) de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 240, 360, 720 e 1440 min e associados aos períodos de retorno (T R ) de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, por meio das distribuições probabilísticas teóricas Lognormal a dois e três parâmetros. Os coeficientes de desagregação de chuvas foram determinados para cinco regiões homogêneas da bacia do rio Doce e para cada T R , uma vez que apresentaram variação com o período de retorno. Ambos os procedimentos não apresentaram bons resultados pelo teste t de Student, porém se mostraram adequado pelos demais critérios avaliados. O método da desagregação apresenta a vantagem de ser de fácil utilização e de agregar a informação local de altura precipitada na determinação da i m . Sendo assim, as metodologias de interpolação e de desagregação de chuvas diárias se mostraram adequadas para a estimativa das intensidades máximas médias de precipitação pluvial em locais com ausência de dados pluviográficos.