Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Débora Cristine de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11070
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Resumo: |
Dois experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. O primeiro teve como objetivo determinar a composição química, energia bruta, energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) de amostras de milho submetidas a diferentes temperaturas de secagem (temperatura ambiente e secagem artificial com temperaturas de 80, 100 e 120 °C) e diferentes períodos de armazenamento (0, 60, 120 e 180 dias). Para determinar os valores de energia metabolizável (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida (EMAn), foi utilizado o método tradicional de coleta total de excretas com pintos Avian Farm, machos, de 21 a 30 dias de idade. Utilizou-se um esquema fatorial, 4 x 4 (quatro temperaturas de secagem e 4 períodos de armazenamento), num delineamento inteiramente casualizado com sete repetições por tratamento e sete aves por unidade experimental. Cada amostra de milho substituiu em 40 % da matéria natural, uma ração - referência. Foram realizadas análises de composição química e energia bruta de cada amostra de milho. A composição química e os valores de energia bruta (kcal/kg) das amostras de milho não foram significativamente influenciados pela temperatura de secagem e tempo de armazenamento. Os valores de EMA e de EMAn foram influenciados pela temperatura de secagem e pelo tempo de armazenamento. Foi observado efeito quadrático para temperatura de secagem, com maiores valores de EMA e EMAn do milho nas temperaturas de 49 e 50°C, respectivamente, obtidas por equação de regressão. Para o tempo de armazenamento observou-se efeito linear para os valores de EMA e EMAn. O segundo experimento teve como objetivo determinar o coeficiente de digestibilidade verdadeira (CDV) dos aminoácidos das amostras de milho submetidas às mesmas condições citadas para o primeiro experimento. O CDV dos aminoácidos foi determinado através da utilização do método de "alimentação forçada" com galos Leghorn adultos cecectomizados, alojados individualmente em baterias metálicas. Utilizou-se um esquema fatorial 4 x 4 (quatro temperaturas de secagem e quatro períodos de armazenamento), num delineamento inteiramente casualizado, com um galo por unidade experimental e oito repetições por tratamento. As perdas endógenas foram determinados com galos em jejum. Observou-se redução linear dos coeficientes de digestibilidade da metionina + cistina e isoleucina, e efeito quadrático para metionina, treonina, lisina, triptofano e fenilalanina com o aumento da temperatura de secagem. Os maiores valores dos CDV da metionina, treonina, lisina, triptofano e fenilalanina foram observados nas temperaturas, 40, 25, 27, 32 e 40 °C, respectivamente, obtidas por equação de regressão. Observou-se redução linear dos valores dos coeficientes de digestibilidade da metionina e treonina, com o tempo de armazenamento. Conclui-se que a temperatura de secagem e o tempo de armazenamento dos grãos de milho reduzem os valores de EMA, EMAn e a digestibilidade da maioria dos aminoácidos. |