Produtividade e características fisiológicas do consórcio milho-braquiária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Orismário Lúcio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1169
Resumo: Foram instalados três experimentos entre os anos de 2007 e 2009. Dois deles em campo e um em casa de vegetação. Os objetivos deste estudo foram: experimento 1 - avaliar os efeitos da época de emergência da braquiária em relação ao milho e da aplicação da mistura de herbicidas atrazine + nicosulfuron em dois níveis de adubação, na fotossíntese, condutância estomática, transpiração e eficiência do uso da água no milho e na braquiária; experimento 2 - avaliar os efeitos de arranjos de plantio da braquiária na atividade da nitrato redutase, e na produtividade do sistema, com quatro híbridos de milho; e experimento 3 - avaliar os efeitos de espaçamento entre fileiras de milho e formas de plantio da braquiária na produtividade do consórcio milhobraquiária-eucalipto. O experimento 1 foi instalado na casa de vegetação do Programa Milho (outubro a dezembro de 2009), na Universidade Federal de Viçosa. Cada parcela era constituída de um vaso de 20 dm3, contendo três plantas de braquiária e uma de milho. Os tratamentos eram compostos por três épocas de emergência da braquiária em relação ao milho (dez dias antes, concomitantemente e dez dias depois), dois níveis de adubação (adubação de referência para vasos e metade desta), com e sem a aplicação da mistura de herbicidas atrazine + nicosulfuron. A aplicação da mistura de herbicidasatrazine + nicosulfuron (subdose) promoveu redução na fotossíntese, transpiração e condutância estomática das plantas de braquiária e incremento nessas características nas plantas de milho. A germinação da braquiária anterior ao milho promoveu decréscimo na fotossíntese, condutância estomática, transpiração e eficiência do uso da água em plantas de milho. As plantas de braquiária mais jovens mostraram-se mais sensíveis à aplicação de herbicidas. O segundo experimento foi conduzido na Estação Experimental de Coimbra (novembro de 2008). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial, com quatro repetições. Foram utilizados quatro híbridos de milho com diferente arquitetura foliar e ciclos (AGN30A00, BM2202, AG2060 e BM2202) e três modos de plantio da braquiária. A redução do espaçamento promoveu aumento do índice de área foliar dos híbridos de milho da produtividade e reduziu o crescimento das plantas de braquiária. O plantio de duas linhas de braquiária na entrelinha do milho foi o que propiciou maior crescimento da forrageira, bem como redução na atividade da nitrato redutase nos híbridos de milho. O terceiro experimento foi implantado em Viçosa (novembro de 2007), em área de pastagem degradada. O delineamento experimental adotado foi o de arranjo fatorial com quatro repetições. Foram avaliados os híbridos de milho AS1575 (híbrido simples) e DKB 747 (híbrido duplo), consorciados com eucalipto plantado no espaçamento de 8 x 3 m. Os híbridos de milho foram semeados nos espaçamentos de 0,5, 0,75 e 1 m, no sistema plantio direto. A forma de plantio da braquiária variou em função do espaçamento adotado. As variações no espaçamento não influenciaram estatisticamente a produtividade de grãos de milho, porém maiores valores de produtividade foram encontrados no espaçamento de 0,75 m, em razão do melhor aproveitamento da área na entrelinha do eucalipto. A redução no espaçamento entre as fileiras promoveu menor produção de matéria seca de braquiária na colheita do milho; contudo, aos 390 dias após o plantio não foi encontrada diferença entre os tratamentos. Não houve diferença na produção de madeira no eucalipto, em razão do uso de diferentes híbridos de milho e espaçamentos.