Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Makino, Priscila Akemi
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Orientador(a): |
Ceccon, Gessi
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Banca de defesa: |
Alovisi, Alessandra Mayumi Tokura
,
Fietz, Carlos Ricardo
,
Garcia, Rodrigo Arroyo
,
Scalon, Silvana de Paula Quintão
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/476
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Resumo: |
Nos cultivos consorciados, a competição entre as espécies pode afetar os processos fisiológicos das plantas e causar deficiências nutricionais, inviabilizando o sistema de cultivo. Os arranjos espaciais de plantas representam uma prática cultural importante para minimizar a interferência da braquiária sobre o milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das populações de plantas e espaçamentos entre linhas de milho sobre as características associadas à morfofisiologia, produtividade de grãos e massa seca de plantas de milho e braquiária, em cultivo solteiro e consorciado, no verão e no outono-inverno. A pesquisa foi realizada na área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, na safra-verão 2015-2016 e no outono-inverno de 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em parcelas subsubdivididas em quatro repetições. As parcelas foram representadas pelo sistema de cultivo de milho (solteiro e consorciado com Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás), as subparcelas pelos espaçamentos entrelinhas (0,45 m e 0,9 m) e as subsubparcelas pelas populações de plantas de milho. No verão, as populações de milho foram 45, 65, 75 e 85 mil plantas ha -1 , e no outono-inverno 45, 52, 65 e 96 mil plantas ha -1 no espaçamento 0,45 m e 45, 52, 57 e 65 mil plantas ha -1 no espaçamento 0,90 m. No florescimento do milho foram realizadas avaliações das trocas gasosas e parâmetros fisiológicos das plantas. Na maturação fisiológica foram avaliados caracteres morfológicos, componentes de produtividade, produtividade de grãos e massa seca de milho e de braquiária. Os dados foram submetidos à análise de variância (P≤0,05) e as médias comparadas pelo teste de Tukey e análise de regressão para populações de plantas de milho. No verão, a maioria das variáveis fisiológicas do milho não foi afetada pelos tratamentos, enquanto na safrinha, o aumento da população de milho e do espaçamento reduziram o consumo de CO2 e a atividade fotossintética das plantas. Na maior população de plantas houve maior interceptação luminosa do milho-verão, reduzindo a altura e massa seca da braquiária, que também foi menor no espaçamento 0,45 m. O acamamento do milho safrinha na maior população favoreceu o crescimento da forrageira, e o consórcio resultou em menores teores de N, P, Ca, S e Cu do milho e, no espaçamento 0,45 m, o índice de clorofila também foi menor. Entretanto, no maior espaçamento, a cobertura do solo pela braquiária possibilitou aumentar a eficiência do uso da água do milho. Apesar de afetar os componentes de produtividade do milho, o aumento da população de plantas apresentou as maiores produtividades de massa seca de palha e de grãos. O consórcio de milho com a Brachiaria brizantha cv. Paiaguás não reduz a produtividade de grãos do milho e possibilita incrementar a palha para cobertura do solo, independentemente do cultivo no verão ou outono-inverno. |