Uso de cinza de bagaço de cana-de-açúcar na produção de concretos especiais para aplicação em meios agressivos de instalações agroindustriais
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ Doutorado em Engenharia Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/770 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades mecânicas de concretos com substituição parcial de cimento por cinzas de bagaço de cana. Foram investigadas as características físico-químicas de três tipos de cinzas de bagaço de cana-de-açúcar, visando à seleção do resíduo para maior adequação ao emprego como adição mineral. Os processos de preparação e caracterização das cinzas consistiram da queima do bagaço de cana-de- açúcar, secagem e peneiramento das cinzas, tratamento químico de parte das cinzas, queima de regularização e moagem das cinzas, além de ensaios para obtenção das propriedades físico-químicas das cinzas com o cimento. Foram confeccionadas placas de concreto com substituição parcial de 12% de cimento por cinza simulando o piso de concreto de uma instalação de suinocultura. Para avaliar a durabilidade do concreto, as placas foram submetidas a ataque ácido em solução de ácido lático e acético e, ao desgaste por abrasão. A partir dos resultados obtidos foi observado que os três tipos de cinza apresentaram desempenho adequado à aplicação como material de substituição parcial do cimento para produção de concreto para pisos de instalações de suinocultura. xxA cinza proveniente da queima por processo industrial se mostrou a mais eficaz, uma vez que, além de melhorar a resistência à compressão do concreto, aumentou a resistência ao ataque químico durante o tempo máximo de exposição e o desgaste por abrasão. Considerando as situações de ataque químico estudadas, ou seja, exposição aos ácidos lático e acético e duração dos ciclos (21 dias cada), pode-se concluir que o ácido acético se mostrou mais agressivo que o ácido lático e que o tempo de exposição foi suficiente para uma análise satisfatória, já que os valores de resistência à compressão e variação do pH das soluções foram significativamente reduzidos. Quanto ao desgaste por abrasão, apesar de não ser um método que expressa as condições reais do desgaste na própria instalação, os resultados possibilitaram uma análise comparativa acerca do comportamento dos concretos. |