Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Marcela Correia de Araújo |
Orientador(a): |
CARNEIRO, Arnaldo Manoel Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17103
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Resumo: |
Existem resíduos de processos industriais que são característicos do estado de Pernambuco, como o bagaço de cana-de-açúcar, e que são poucos abordados por estudos sistemáticos para o seu emprego na construção civil. O estudo consiste em comparar a atividade pozolânica da cinza do bagaço de cana-de-açúcar (CBCA) e de um material comprovadamente pozolânico fazendo uso dos ensaios tradicionais de determinação de atividade pozolânica. Existem diversos métodos considerados tradicionais, geralmente divididos nos que mensuram um parâmetro de resistência mecânica (definidos como “métodos físicos”) e nos que mensuram de forma direta ou indireta a reação química que caracteriza a existência da atividade pozolânica (definidos como “métodos químicos”). A abordagem desta questão será utilizar métodos físicos previstos por normas brasileiras e métodos físicos modificados para a determinação da atividade pozolânica. No intuito de apontar caminhos para a utilização deste resíduo na construção civil, o presente trabalho apresenta os resultados da análise de 29 amostras de cinza que receberam diferentes tratamentos térmicos e físicos e mais a análise do metacaulim que foi utilizado como material pozolânico de referência. Todas as amostras foram caracterizadas por difração de raios-X e passaram pelos ensaios mecânicos previstos nas normas NBR 5751:1992 e NBR 5752:1992 para determinação do índice de atividade pozolânica.De acordo com os resultados obtidos, evidenciou-se que os métodos normatizados não apresentam respostas totalmente congruentes, pois, a atividade pozolânica foi constatada pelo método de atividade com cimento Portland (IAP), porém não foi constatada pelo método de atividade com cal hidratada. A CBCA “in natura” apresentou IAP superior ao estabelecido pela NBR 12653:1992 (75%) quando do aumento do grau de moagem, assim como a CBCA calcinada a 600ºC. A moagem mostrou ser de fundamental importância para o aumento do potencial pozolânico da CBCA, concluindo-se que finura Blaine deve ser superior a 500 m2/kg. A temperatura de calcinação se mostrou relevante quando aplicação de 600ºC, acima deste valor ocorreu o decréscimo dos índices de pozolanicidade. |