Estudo da viabilidade de utilização de indicadores de recuperação de áreas degradadas por mineração de bauxita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Oliveira, Deise Machado Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10798
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se avaliar algumas características químicas e microbiológicas como indicadoras de qualidade ambiental em substratos de áreas mineradas para extração de bauxita, com diferentes idades de revegetação. Foram amostradas nove áreas da Mineração Rio do Norte, em Porto Trombetas, no estado do Pará, revegetadas em 1982, 1984, 1986, 1987, 1992, 1994, 1996, 1998. Uma área de solo (Latossolo Amarelo) sob cobertura de mata primária foi amostrada para servir como área de referência. Foram feitas amostragens de duas áreas revegetadas em 1994, uma área denominada de 1994c, que recebeu o horizonte A do solo original como cobertura e 1994s, que não recebeu o horizonte A superficialmente. Nas áreas revegetadas na década de 80 o horizonte A original foi incorporado ao material e nas áreas da década de 90 esse horizonte A do Latossolo Amarelo original foi colocado como cobertura em uma camada de aproximadamente 20 a 30 cm. As áreas foram revegetadas com uma mistura de espécies arbóreas, com exceção da área revegetada em 1987, onde se cultivou apenas tachi- branco (Sclerolobium paniculatum Voguel). As amostras de substrato e solo foram coletadas em duas épocas do ano, nos períodos de menor e maior precipitação na região, à profundidade de 0 a 2,5 cm para a avaliação do carbono e do nitrogênio da biomassa microbiana e de 0 a 2,5, 2,5 a 7,5 e 7,5 a 20 cm para as características químicas do solo. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de agrupamento e por componentes principais. O carbono e o nitrogênio da biomassa microbiana se apresentaram como bons indicadores do estágio de recuperação/degradação dos substratos. Não obstante, os resultados terem sido diferentes entre as áreas, o uso de C e N da biomassa como indicadores de qualidade do solo, necessariamente requer um plano de amostragem que considere as variações climáticas locais. A utilização das frações da matéria orgânica como indicadores da qualidade do solo requer amostragens periódicas a fim de se obter um banco de dados que reflita o perfil da área. A matéria orgânica total e matéria orgânica leve são características que podem ser usadas como indicadoras da qualidade do solo.