Relação entre consumo de eletricidade e PIB no Brasil: uma análise a nível setorial e regional
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Economia Aplicada |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31751 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.259 |
Resumo: | Diante da relevância da eletricidade como uma das principais fontes de energia utilizadas em diferentes atividades produtivas, o presente estudo investigou o papel do consumo de energia elétrica na sua relação com o nível de produto da economia brasileira, tendo como base uma análise agregada e desagregada a nível setorial/regional para o período de 1989 a 2017. A partir de uma abordagem baseada em técnicas econométricas no contexto de dados em painel, o teste de não causalidade de Dumitrescu e Hurlin (2012) foi empregado para examinar a existência e a direção da relação de causalidade no sentido de Granger entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o consumo de eletricidade na economia brasileira como um todo e, para dois importantes setores produtivos, indústria e comércio/serviços, considerando um conjunto de dados a nível estadual. Os resultados apontaram para a presença de causalidade bidirecional entre o nível de produto agregado e o consumo agregado de eletricidade (hipótese de feedback). Para o setor industrial, foi constatada a presença de causalidade unidirecional partindo do PIB setorial para o consumo de eletricidade setorial (hipótese de conservação). Já para o setor de comércio/serviços, foi constatada causalidade unidirecional do consumo de eletricidade setorial para o nível de produto setorial (hipótese de crescimento). No que se refere à análise a nível regional, os resultados se mostraram bastante heterogêneos tanto a nível agregado quanto setorial, indicando a importância do emprego de políticas energéticas que levem em consideração as especificidades de cada estado e região do país. De modo geral, os resultados permitiram concluir que tanto políticas de incentivo à ampliação da oferta de energia elétrica quanto de incentivo à conservação do seu consumo têm o poder de influenciar a atividade econômica do Brasil a depender do setor e da região em que são empregadas pelos formuladores de políticas econômicas e energéticas. Palavras-chave: Consumo de eletricidade. PIB. Brasil. |