Prevalência de síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados na pandemia de COVID-19
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31967 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.515 |
Resumo: | Este estudo objetivou investigar a prevalência da Síndrome do Imobilismo (SI) nos pacientes em tratamento de câncer em um hospital terciário, durante a pandemia da COVID-19, sua associação com o estádio e localização da doença, sintomas e perdas funcionais e avaliar a associação da infecção pelo SARS CoV-2 com a presença e gravidade da SI. Para analisar estes desfechos nesta dissertação, é apresentado um artigo original intitulado “Prevalência de síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados na pandemia de COVID-19”. Trata-se de estudo observacional transversal analítico, com pessoas de ambos os sexos, com idade igual ou maior de 18 anos, com diagnóstico de câncer e em tratamento relacionado à doença, internados em uma instituição terciária em oncologia, no período de 01 de novembro de 2021 a 31 de agosto de 2022. Foi utilizado um questionário, contendo a classificação da gravidade da SI, classificação da funcionalidade, o Pictograma de Fadiga (PF), a Escala Visual Analógica (EVA) e dados sobre infecção e sequelas da infecção pelo SARS-CoV-2. A análise dos dados descritivos foi realizada no programa Excel e as associações, no software estatístico SPSS. O nível de significância considerado foi de 5%, intervalo de confiança (IC) 95% e o estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com humanos. Foram incluídos 895 participantes, 54% homens e 46% mulheres. A prevalência da SI em pacientes com câncer internados foi de 61% com classificação da gravidade de 1 a 5 e 29% para a SI com classificação da gravidade clinicamente significativa de 3 a 5. Dos pacientes em tratamento nas unidades de internação nos setores de quimioterapia, clínica e cirurgia, 15% tiveram diagnóstico de COVID- 19, e destes, 14% apresentaram sintomas durante a COVID-19, os dados analisados não fornecem evidências estatísticas suficientes para afirmar que a ocorrência de Covid-19 esteja relacionada de forma significativa com a presença da SI. As variáveis significativas associadas ao desenvolvimento da SICS foram, a unidade hospitalar de internação clínica (OR= 4,044), a fadiga (OR= 1,261) e a dor (OR=1,123) na EVA, que correspondem à percepção da intensidade dos sintomas e os eventos adversos, fadiga (OR= 2,271), redução da ADM (OR=10,564), artralgia (OR=11,121) e a lombalgia (OR=2,136). Descritores: Prevalência. Limitação da mobilidade. Neoplasias. Pandemia. COVID-19. |