Enquadramento das “Zonas de Vida” de Holdridgena classificação climática de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Eloi, Carlos Márcio de Aquino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8133
Resumo: O clima é o fator ambiental que exerce maior influência na distribuição da vegetal. Esta distribuição está também condicionada a outros fatores, como os edáficos (relacionados com o tipo de solo), bióticos (relacionados com os microrganismos do solo) e fisiográficos (relacionados com o relevo). Dada a elevada importância do clima na distribuição vegetal, para que as atividades agrícolas e de reflorestamento alcancem melhores resultados, é imprescindível que a inter-relação clima-vegetação seja bem compreendida. O presente es tudo procurou definir uma classificação climática para Minas Gerais por meio da análise dos componentes principais e de agrupamento e do enquadramento das “zonas de vida” de Holdridge. O trabalho consistiu das seguintes etapas: a) agrupamento das zonas de clima homogêneas; b) definição das “zonas de vida” por meio da metodologia proposta por HOLDRIDGE (1947); e c) enqua- dramento das zonas ecológicas à classificação climática do Estado, por meio da sobreposição (soma e produto) dos resultados das duas metodologias consideradas. Consideraram-se as médias anuais da temperatura do ar e do total de precipitação; para uma capacidade de água disponível à plantas de s 100 mm, foram consideradas as médias das evapotranspirações potencial e real e dos excedentes e das deficiências hídricos, extraídos das Normais Climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia e de uma série mínima de 30 anos da Agência Nacional de Energia Elétrica para 302 localidades mineiras. As “zonas de vida” foram definidas dentro do diagrama de Holdridge, com as medidas das médias anuais da temperatura do ar e da precipitação total; foram confirmados ainda os pisos altitudinais e as regiões latitudinais do Estado, respectivamente por meio do diagrama de pisos altitudinais e do quadro das regiões latitudinais. Na classificação climática, os dados originais foram submetidos ao método estatístico dos componentes principais. Em seguida, estes componentes foram rotacionados por meio da rotação varimax normalizada, com a extração dos índices “climáticos” (IC), por meio da somatória do produto entre as variáveis e os respectivos pesos (≥0,70), com a similaridade dos ICs estimada por meio da distância euclidiana média. Após definidas as áreas climaticamente homogêneas, estas foram agrupadas com o recurso da otimização de Tocher. A classificação climática resultou em nove classes de clima, e a ecológica, em seis “zonas de vida” e quatro áreas de transição. Para expressar melhor os resultados encontrados, estes foram plotados no mapa do Estado, por meio do sistema de informações geográficas ArcView 3.