Dinâmica ovariana em vacas magras com anestro e taxa de prenhez com IATF em vacas leiteiras mestiças de diferentes escores de condição corporal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida Neto, José Rogério Moura de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Doutorado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1463
Resumo: Os objetivos do presente trabalho, foram avaliar a resposta de vacas mestiças (Holândes X Zebu) de diferentes escores de condição corporal à indução hormonal da ciclicidade ovariana, além de verificar a dinâmica ovariana de vacas magras em anestro. Os animais foram classificados quanto ao escore de condição corporal, segundo a escala de 1 a 5. Experimento I : Foram realizados os exames da dinâmica folicular durante 21 dias em 18 vacas Iactantes em anestro, com ECC menor que 2,5. Verificou-se que a dinâmica folicular das vacas magras avaliadas apresentou padrão de dois ou três ciclos de crescimento folicular, (23,3 e 77,7% para ciclos com duas e três ondas, respectivamente). Experimento II : Foram utilizadas 186 vacas em lactação, mestiças Holandês X Zebu, com diferentes graus de sangue, com média de 79,1i 29,3 dias de pós-parto. As vacas foram agrupadas em três grupos experimentais (G1, G2 e GB) de acordo com o grau do Escore de Condição Corporal (ECC). No presente experimento, o ECC das vacas apresentou correlação positiva e elevada com os diâmetros foliculares na colocação (P=0,0001; 0,85) ou na retirada do implante (P=0,0001; 0,75). A area Iuteal, sete dias após o estro, foi de 1,5; 2,5 e 2,9 cm2, para os grupos G1, G2 e GB. No presente experimento o ECC apresentou correlação positiva e elevada com as taxas de ovulação (P=0,0001; 0,55) e prenhez (P=0,0001; 0,70). Vacas com ECC igual ou superior a 2,5 (escala de 1 a 5) apresentaram maior taxa de ovulação (P<0,05) e taxa de prenhez (P<0,05), em relação às vacas com ECC menor que 2,5. Os resultados encontrados no presente experimento permitem concluir que a ultrassonografia é importante para a seleção de animais com baixo ECC, visando o uso de protocolos de inseminação artificial em tempo fixo.