Características reprodutivas e taxa de gestação em éguas receptoras da raça Mangalarga Marchador tratadas com Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lourenço, Gilberto Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
hCG
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5824
Resumo: Neste estudo avaliou-se a gonadotrofina coriônica humana (hCG), no intuito de melhorar as condições reprodutivas de fêmeas equinas candidatas a receptoras de embriões. No quarto dia após a ovulação (D4), as éguas receptoras foram divididas em dois grupos: G1-controle (n = 24) administração intramuscular de 2 mL de solução fisiológica e G2 (n = 26) administração intramuscular de 2.000 UI de hCG (Chorulon®). Nos dois grupos foram avaliadas, no D4, D8 e D13, por palpação retal e&#8260;ou ultras-sonografia, as seguintes características reprodutivas: tônus uterino, tônus cervical, edema uterino; diâmetro do corpo lúteo (CL), perímetro do CL, área do CL e diâmetro do maior folículo em cada ovário. Além disso, foram avaliados a qualidade dos embriões transferidos e o grau de assincronia entre receptora e doadora. Amostras de sangue das receptoras foram coletadas nos dias D0, D4, D8 e D13, para dosagem de progesterona. Constatou-se maior concentração de progesterona plasmática (p < 0,05) no grupo-controle (G1) nos dias D0 e D4, em relação ao tratado (G2), porém nos dias D8 e D13 não houve diferenças significativas entre os grupos. Não foram encontradas diferenças entre os grupos para as características de tônus uterino e cervical, edema e ecotextura uterina, diâmetro, perímetro e área do corpo lúteo (p > 0,05). O grau de assincronia entre doadoras e receptoras não diferiu (p > 0,05) entre os tratamentos e os embriões que as receptoras receberam tiveram qualidade semelhante (p > 0,05). A porcentagem de prenhez foi de 84,6% (22/26) para o grupo tratado e de 75% (18/24) para o grupo-controle, não tendo sido observadas diferenças (p > 0,05). Nas condições deste estudo, conclui-se que a hCG não induziu ao aumento na concentração plasmática de progesterona, não elevou a taxa de prenhez dos animais tratados e ainda não induziu a modificações nas características reprodutivas de receptoras equinas em diestro.