Análise histológica e morfométrica de componentes neuroendócrinos do intestino delgado do gambá Didelphis aurita (Wied-Neuwied, 1826)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ribeiro, Gláucia Marques Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos
Doutorado em Biologia Celular e Estrutural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/234
Resumo: Objetivou-se analisar os aspectos referentes à histologia e morfometria do intestino delgado de dez gambás pós-púberes e adultos da espécie Didelphis aurita. A descrição morfométrica do intestino delgado desta espécie foi realizada enfocando as camadas mucosa, submucosa e muscular. A quantificação das células enteroendócrinas e dos gânglios nervosos mioentéricos e submucosos foi realizada nos diferentes segmentos deste órgão. As técnicas de coloração utilizadas visaram identificar e quantificar células argirófilas (Grimelius), argentafins (Masson-Fontana modificada), e imunorreativas à insulina (imunoperoxidase direta), dos gânglios mioentéricos e submucosos (H-E), além das camadas mucosa, submucosa e muscular (H-E). A população de células enteroendócrinas argirófilas e argentafins foi menor distalmente, com destaque para o maior número de células argirófilas quando comparada às demais. O número destas células não variou entre as regiões iniciais, médias e finais do duodeno, jejuno e íleo (P>0,05), exceto as células argirófilas no jejuno. Em média, foram encontrados cerca de 17,29 gânglios submucosos/mm2 na camada submucosa, e 23,77 gânglios mioentéricos/mm2 entre as camadas musculares. Nenhuma diferença foi constatada em relação ao número destes gânglios entre os segmentos intestinais (P>0,05). Também, não existiu nenhuma relação entre o número de gânglios nervosos submucosos e mioentéricos e as células endócrinas dos diferentes segmentos do intestino delgado (P>0,05). Foram constatadas diferenças na espessura das camadas intestinais entre o duodeno, jejuno e íleo (P<0,05), embora nenhuma variação tenha ocorrido entre as regiões inicial, média e final de cada segmento (P>0,05). Nenhuma relação foi encontrada entre o número de células enteroendócrinas e a espessura das camadas do intestino delgado de D. aurita adultos e pós-púberes (P>0,05) e entre o número de gânglios nervosos submucosos e mioentéricos e a espessura das camadas da parede intestinal (P>0,05). A maioria das células endócrinas não diferiu numericamente (P>0,05) entre animais adultos (Classe 1) e pós-púberes (Classe 2) e, somente a espessura da camada muscular do duodeno e jejuno foi maior nos gambás da classe 2 (P<0,05). Os aspectos histológicos e neuro-endócrinos encontrados no intestino delgado do gambá Didelphis aurita foi similar ao relatado na literatura para os mamíferos placentários.