Caracterização da área de infarto cerebral de ratos tratados com células-tronco mesenquimais após acidente vascular encefálico isquêmico experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Abreu Júnior, Nilton de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5173
Resumo: O acidente vascular encefálico isquêmico geralmente resulta em déficits neurológicos graves e, na maioria, irreversíveis. Ultimamente, novas terapias representam uma nova estratégia para o tratamento destas lesões, sobretudo, com a utilização de células-tronco, em que estudos pré-clínicos demonstram resultados satisfatórios em modelos animais. O presente experimento comparou a lesão de isquemia cerebral em ratos tratados e não-tratados com células-tronco mesenquimais (CTM) da medula óssea. As CTM foram obtidas da medula óssea de ratos Wistar, cultivadas, caracterizadas, marcadas com nanocristais e infundidas na sexta passagem nos animais com isquemia cerebral. A lesão isquêmica foi induzida pela oclusão temporária da artéria cerebral média esquerda (ACM) com fio de oclusão introduzido e mantido por 60 minutos. Os ratos foram distribuídos aleatoriamente em 7 grupos experimentais e submetidos a cirurgia e divididos em grupos sham, controle e tratamento. Os grupos tratados receberam o transplante de células na concentração de 1,0 x 106 células/mL diluídas em 1 mL de PBS e administradas 24 horas após a indução isquêmica por via intravenosa. Realizada a eutanásia dos animais com 24 horas, 15 e 30 dias pós-lesão. Foi mensurado a área macroscópica da isquemia e realizada a contagem celular. Apesar das CTM não terem sido encontradas no local da lesão, na avaliação histológica, os ratos tratados com CTM apresentaram significativa redução da área de isquemia. Os resultados indicam que o tratamento da isquemia cerebral induzida utilizando terapia com CTM tem ação benéfica sobre a recuperação e proteção do tecido nervoso. As CTM infundidas foram localizadas nos pulmões, a ação terapêutica foi realizada a distância.