Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Bruno Franklin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27839
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Resumo: |
Aedes aegypti (Linnaeus) e Aedes albopictus (Skuse) (Diptera: Culicidae) são vetores de arboviroses, como a dengue, em diferentes regiões do mundo. Um total de 1.544.987 casos da doença foi notificado no Brasil em 2019. O objetivo foi correlacionar o número de focos de Aedes spp., expressados pelo índice de Breteau, com o número de casos de chikungunya, dengue, Zika vírus e clima, e identificar os principais tipos de criadouros desses vetores em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Os dados, de focos de culicídeos, foram obtidos dos levantamentos rápidos de índice para A. aegypti (LIRAa), realizados pela vigilância ambiental de Viçosa, de 2016 à 2018. Casos de chikungunya, dengue e Zika vírus foram obtidos do banco de dados online da secretaria de saúde de Minas Gerais, e os dados metereológicos da estação climatológica principal de Viçosa. Os índices de Breteau (IB), foram analisados, por correlação de Pearson (r), com o total de casos de chikungunya, dengue, Zika vírus, valores de precipitação e de temperatura. Índices de Breteau, de infestação predial e de tipo de recipente foram calculados para cada LIRAa. Resultados: Trezentos e sessenta e sete focos de culicídeos foram identificados, sendo 206 de A. aegypti, 117 de A. albopictus e 44 de outros culicídeos não vetores de arboviroses. O IB não foi correlacionado com o número de notificaçõe de chikungunya, dengue e Zika vírus (r= -0,27) e a temperatura (r= 0,26), mas teve correlação positiva com a precipitação (r= 0,86). A principal classe de criadouros de A. aegypti e A. albopictus foi tonéis e barris. A ausência de correlação entre IB e casos de dengue indica variação espacial e temporal entre a densidade populacional desses vetores e o monitoramento da vigilância. Correlação entre IB e precipitação demonstra a influência da chuva na taxa de eclosão e abundância desses vetores. Tonéis e barris foram os principais criadouros para os vetores da dengue. Palavras-chave: Dengue. Epidemiologia. Vetores de doença. Vigilância em Saúde Pública. |