Uso de fitorreguladores na pós-colheita de mangas ‘Carabao’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Leopoldino, Luan Salgado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30762
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.019
Resumo: A manga é a principal fruta exportada pelo Brasil, em volume e em valor, sendo responsável por mais de um quarto das exportações nacionais. Mesmo assim, o país exporta menos de 20 % de sua produção, sendo o mercado interno o principal destino da manga produzida. Atualmente, há uma maior diversificação de cultivares comercializadas, demandando o desenvolvimento de tecnologias de produção e de pós-colheita para esses genótipos. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pós-colheita de fitorreguladores na antecipação do amadurecimento, na conservação dos frutos e na redução de podridões em mangas ‘Carabao’ (Mangifera indica L.). Dessa forma, no experimento 1 as mangas ‘Carabao’ foram submetidas a quatro concentrações de ethephon: 0; 0,5; 1,0; e 2,0 g L -1 , e dois tempos de imersão (0,5 e 3 minutos). Além disso, os frutos foram avaliados ao longo do período de armazenamento em câmara fria com temperatura do ar de 21,3 ± 0,2°C e umidade relativa do ar acima de 95 %. No experimento 2, as mangas foram submetidas a concentrações de 0 e 100 mg L -1 de ácido giberélico e de 0 e 690,6 mg L -1 de ácido salicílico e com condições de armazenamento em temperatura de 12° C do dia 06/12/2019 até o dia 16/12/2019 e de 22°C do dia 16/12/2019 até o dia 19/12/2019 e a umidade relativa foi de 90%. O experimento 1 foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com três repetições, com os tratamentos arranjado em fatorial 2 x 4². O experimento 2 também foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, sendo os tratamentos arranjados em fatorial 2², com cinco repetições. A aplicação de ethephon incrementou a atividade respiratória dos frutos e reduziu a firmeza da polpa. Já, a perda de massa, o teor de acidez, o teor de sólidos solúveis e a cor da polpa não foram afetados pelas diferentes concentrações de ethephon. A mudança de cor da casca, ao longo do armazenamento, foi modificada pelo uso de ethephon, sendo também afetada pelo tempo de imersão dos frutos. A degradação do ácido ascórbico foi afetada pelo tempo de exposição ao ethephon, ao longo do armazenamento, sendo que ethephon reduziu os teores quando utilizado em imersões de 0,5 minutos. O teor de carotenoides na casca foi incrementado pelo uso de ethephon (> 1 g L -1 ). Já concentrações de ethephon entre 0,5 e 1,0 g L -1 , quando expostas por 0,5 minutos, incrementaram o teor de carotenoides da polpa. A exposição de mangas ‘Carabao’ a concentrações de ethephon entre 1 e 2 g L -1 por 0,5 minutos antecipa a sua maturação. O uso de ácido giberélico ou de ácido salicílico reduz a degradação de ácido ascórbico. Além disso, a aplicação de ácido giberélico diminuiu a atividade respiratória e a síntese de carotenoides da polpa de mangas ‘Carabao’ em pós-colheita. Os diferentes fitorreguladores empregados não afetaram a incidência e severidade de podridões na pós-colheita de mangas ‘Carabao’. Palavras-chave: Mangifera indica L. Ethephon. Ácido giberélico. Ácido salicílico.