Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Campos, Flávio Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27347
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Resumo: |
A etapa de produção de mudas é um ponto crítico do sistema de produção de hortaliças. Mudas são muito sensíveis às condições bióticas e abióticas e exigem mais cuidados. A obtenção de mudas de alta qualidade é um pré-requisito para que as fases seguintes da cultura ocorram bem e haja otimização da produtividade. A qualidade das mudas está diretamente associada aos manejos aos quais as mudas foram submetidas. Dentre as várias práticas culturais importantes ao cultivo de mudas está o manejo da água. A prática da irrigação é indispensável e exige um sistema de irrigação de qualidade, devidamente ajustado, juntamente com um plano de gestão da água específico para atender à demanda hídrica da cultura. O manejo da irrigação na condução de mudas carece de muitas informações específicas, principalmente quando envolve o uso de insumos como polímeros hidroretentores (hidrogéis) e tecnologias de automação do sistema de aquisição de dados e de irrigação. Buscando mais informações acerca da gestão da água neste cenário de produção, estudos foram conduzidos em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG. Foram produzidas mudas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill) em de bandejas plásticas de 128 células, suspensas a 1,25 m do chão. As mudas foram irrigadas por 4 microaspersores de jato fixo 360o por bandeja, devidamente isolada por aparadores, seguindo metodologia desenvolvida para este trabalho. Durante a Fase 1, em janeiro/fevereiro de 2017 (duração de 24 dias), o coeficiente de cultura ( ) das mudas cultivadas na presença e ausência de hidrogel foi avaliado por lisimetria de pesagem. Na Fase 2, setembro de 2017 (duração de 25 dias), as mudas foram submetidas a 4 manejos de irrigação ( , timer, 0,50 ETo e 1,00 ETo), na presença e ausência de hidrogel e então avaliadas em relação a parâmetros de qualidade. O microclima no interior da casa de vegetação foi monitorado com uso de sensores de temperatura do ar, umidade relativa do ar e radiação global conectados a um microcontrolador que executou cálculos horários de evapotranspiração de referência pelo método padrão de Penman – Monteith FAO56 modificado para o balanço de ondas longas segundo Walker, Aldrich, Short (1983), e conduziu o balanço hídrico e a tomada de decisão de irrigação para cada tratamento modificado para o balanço de ondas longas segundo Walker, Aldrich, Short (1983), e conduziu o balanço hídrico e a tomada de decisão de irrigação para cada tratamento experimental. O que o de mudas cultivadas em substrato com hidrogel (1,55) foi maior em substrato puro (1,39). O uso do hidrogel foi um diferencial para produção de mudas de tomate mais precoces, com maior altura final, maior diâmetro de colo, maior acúmulo de massa seca de parte aérea, maior área de projeção da copa e maior a Taxa de Crescimento Relativo de parte aérea. No sistema radicular o hidrogel favoreceu o acúmulo de massa seca radicular por meio do desenvolvimento de raízes adventícias. Os manejos de irrigação aplicados não influenciaram as mudas produzidas sem hidrogel. Na presença do hidrogel o manejo 0,50 ETo favoreceu mudas mais altas, com colo mais fino e menor massa seca de parte aérea. O manejo 1,00 ETo promoveu maior Taxa de Crescimento Relativo de parte aérea. Os manejos e timer não apresentaram influência na qualidade das mudas. |