Integração espacial dos estados produtores de açúcar no Brasil e o mercado internacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Borges, Sergio Louro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Economia e Gerenciamento do Agronegócio; Economia das Relações Internacionais; Economia dos Recursos
Mestrado em Economia Aplicada
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/41
Resumo: Este estudo analisou a integração do mercado produtor de açúcar nacional e deste com o mercado internacional, estimando sua extensão, padrão e grau. Na análise, foram utilizadas séries de preços das praças de referência dos cinco estados maiores produtores de açúcar no País: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e Pernambuco; para o mercado externo considerou-se os preços da Bolsa de Commodities de Nova Iorque (NYBOT). As séries foram relativas ao período de Março de 2003 a Setembro de 2010, tiveram periodicidade semanal e foram logaritmizadas. Como metodologia para a delimitação da extensão do mercado, utilizou-se o procedimento de Johansen, que consiste em identificar o conjunto de localidades que possuem o mesmo fluxo de informações de longo prazo. Para a análise do padrão de relacionamento entre as localidades, foi utilizado o Vetor de Correção de Erros (VEC) e, para a análise do grau dessa integração, utilizou-se os Perfis de Persistência, que possibilitaram definir o tempo necessário para que cada localidade se ajustasse a choques no equilíbrio. Os resultados da pesquisa confirmaram a hipótese de que as cinco praças nacionais selecionadas são integradas, e que estas se integram ao mercado internacional. Por meio do estudo do padrão da integração verificou-se, como esperado, que o estado de São Paulo apresentou respostas mais rápidas aos choques advindos do mercado externo, sendo assim o mais dinâmico. Também se constatou que o ajustamento de curto prazo no mercado nacional de açúcar não ocorre em grandes proporções por choques de preços nos mercados correlatos. No que se refere à análise do grau de integração do mercado, foi possível verificar que, partindo-se de um choque inicial, dentre os estados brasileiros, o estado de São Paulo teve os ajustamentos mais rápidos que os demais a partir da segunda semana. A diferença entre as duas regiões brasileiras produtoras de açúcar (Norte-Nordeste e Centro-Sul) também foi visível quando analisado o tempo de ajustamento aos choques no equilíbrio, haja vista que no período de 24 semanas o estado de Alagoas, o mais dinâmico da região Norte-Nordeste, apresentou ajustamento de apenas 80% com relação ao equilíbrio, apresentando assim, comportamento muito menos dinâmico que a região Centro-Sul, que já apresentara, no mesmo período, o restabelecimento do equilíbrio de longo prazo.