Integração espacial no mercado brasileiro de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Chiodi, Luciane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-13112006-082158/
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar as relações de longo prazo do preço do milho na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, estados importantes na produção, consumo e comercialização do grão. A análise foi realizada no período de 1996 a 2004, marcado pela liberalização comercial e menor intervenção governamental. Para determinar a relação de integração entre as variáveis, foram aplicados testes de raiz unitária de Dickey e Pantula - DP, de cointegração de Johansen e testes sobre os parâmetros &#946 e &#945 do vetor de cointegração. Avaliada a relevância de cada estado dentro do vetor de cointegração pela hipótese &#946i = 0, testou-se a hipótese de perfeita integração (&#946i = - &#946j), a fim de verificar se a Lei do Preço Único - LPU é válida para esses mercados. Porém, o fato da LPU não se aplicar não implica que esses mercados não sejam integrados. Partindo-se dessa consideração, uma hipótese menos restritiva foi testada, a qual não impõe a relação de perfeita integração entre os mercados. Os resultados mostram que os preços de São Paulo e Minas Gerais estão perfeitamente integrados com quase todos os demais, o que comprova a influência daqueles estados na formação do preço interno. O Centro-Oeste é uma das principais regiões produtoras e exportadoras de milho do país. Nessa região, os preços mostraram-se perfeitamente integrados com os do Paraná, Minas Gerais e São Paulo, importantes mercados produtores e consumidores de milho. Já os preços praticados na Bahia são mais independentes em relação ao dos demais estados, pois, apesar de ter expandido sua produção nos últimos anos, a Bahia ainda importa quantidades significativas de milho da Argentina e de outros países. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a produção de aves e suínos é representativa, o que faz com que esses estados sejam atualmente importadores de milho. Porém, apesar da viabilidade de comércio entre o Paraná e os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, não se verificou a validade da LPU.