Impacto dos programas sociais brasileiros sobre a pobreza, a desigualdade e o desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rocha, Mirian Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Desenvolvimento econômico e Políticas públicas
Mestrado em Economia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3257
Resumo: A pobreza e a desigualdade têm sido enfrentadas em vários países do mundo por meio de programas de transferência de renda, que também tem como objetivo melhorar os indicadores de desenvolvimento. Com isso, o objetivo deste trabalho foi estudar como os programas sociais adotados no Brasil têm impactado a pobreza, a desigualdade e o desenvolvimento. Para tanto, primeiramente, utilizou-se a Análise Fatorial, que gerou quatro fatores: Índice de Subdesenvolvimento Econômico; Índice de Concentração de Renda; Índice Indigência e Pobreza e; Índice de Cobertura Vacinal. O Índice de Subdesenvolvimento Econômico indicou que as regiões mais desenvolvidas do país são as regiões Sul e Sudeste, em detrimento das regiões Norte e Nordeste. O Índice de Concentração de Renda mostrou que a região Nordeste ainda é a região onde a desigualdade de renda é mais acentuada no país. E, o Sudeste, de acordo com o Índice de Indigência e Pobreza, é a região onde o número de indigentes e pobres é mais elevado. Quanto à cobertura vacinal, ela se revelou melhor e mais constante nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Foi utilizada uma análise de dados em painel para verificar como esses indicadores eram afetados por sete programas sociais vigentes no Brasil no período analisado (2003-2007). Para o Índice de Subdesenvolvimento Econômico, verificou-se que o Bolsa Família, o Cartão Alimentação e o PAIF fizeram com que o índice melhorasse. Já para o Índice de Concentração de Renda nenhum dos coeficientes se mostrou estatisticamente significativo. O Índice de Indigência e Pobreza apresentou tendência de queda diante do Auxílio Gás, BPC e PAIF. E, o Índice de Cobertura Vacinal foi favorecido apenas pelo Auxílio Gás. De um modo geral, pode-se afirmar que alguns programas sociais têm contribuído para que a pobreza e a desigualdade se reduzam e para que os indicadores de desenvolvimento melhorem.