Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santana, Marcelo Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23987
|
Resumo: |
A plastinação representa uma alternativa viável para conservação de peças anatômicas reduzindo o uso do formol na sua manutenção. Além do uso do formol, a etapa de desidratação utiliza grandes montantes de acetona, a qual deve ser racionalizada evitando seus efeitos danosos. O objetivo do trabalho foi avaliar o comprometimento da qualidade final de corações suínos em diferentes protocolos de desidratação visando a redução do uso da acetona. Foram utilizados 18 corações suínos, onde as etapas de fixação, impregnação e de cura foram experimentalmente padronizadas. Na etapa de desidratação foram utilizadas as proporções de volume 5:1; 7,5:1 e 10:1 de acetona em relação ao peso da peça anatômica como grupos de tratamento, respectivamente T1, T2 e T3, os quais foram submetidos ainda a duas condições de temperatura: temperatura ambiente (Grupo G1) e temperatura de freezer (Grupo G2). Foram realizadas as mensurações do perímetro; dos comprimentos esquerdo e direito; do peso; do volume, e calculados seus percentuais de retração tecidual separadamente em cada etapa e total ao final da plastinação. Em cada tratamento as peças foram submetidas a dois banhos de acetona com consumo médio de acetona de 3,7, 5,1 e 8,1 litros nos T1, T2 e T3 respectivamente. A desidratação foi mais rápida no grupo que utilizou a temperatura ambiente e o grau de desidratação foi maior nos tratamentos que utilizaram maiores proporções de acetona. A estabilização do grau de desidratação em 10 dias no G1 foi de 97,9, 98,6 e 99% e no G2 em 14 dias de 97,6, 98,6 e 98,8% nos T1, T2 e T3 respectivamente. A desidratação em temperatura ambiente promoveu uma retração tecidual inicial maior que na temperatura de freezer, porém na retração final não houve diferença (p>0,05) entre os grupos em todas as mensurações exceto no comprimento cardíaco esquerdo (p<0,05). As médias percentuais totais das retrações foram: perímetro (8,27 e 8,44%); comprimento esquerdo (8,57 e 5,70%); comprimento direito (7,71 e 6,58); peso (38,98 e 39,51%) e volume (23,07 e 20,50%) em G1 e G2 respectivamente. Da mesma forma, na avaliação subjetiva dos corações plastinados, não foi possível detectar diferença na qualidade final das peças entre os tratamentos com menor volume de acetona à temperatura ambiente em relação ao protocolo amplamente preconizado na técnica de plastinação, qual seja o uso de temperatura de freezer e maiores proporções de acetona. |