Effect of acclimation to high ambient temperature of pigs selected for residual feed intake
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5707 |
Resumo: | Trinta e seis suínos machos castrados, Large White, pertencentes a duas linhas genéticas divergentes no consumo alimentar residual, com peso inicial de 50,5 ± 0,9 kg e aproximadamente 92 dias de idade, foram utilizados para avaliar os efeitos da aclimatação ao calor no desempenho, nas respostas termorregulatórias e nos parâmetros sanguíneos de suínos selecionados para alto e baixo consumo residual. O experimento foi conduzido em dois ensaios consecutivos de 18 animais. O primeiro ensaio foi composto por dez animais pertencentes à linha de baixo consumo residual e por oito pertencentes à linha de alto consumo residual e, o segundo ensaio, foi composto por nove animais de cada linha genética. Os suínos foram alojados em uma sala climatizada na qual a temperatura ambiente foi mantida em 24,2 ± 0,4oC durante os primeiros sete dias do experimento e, posteriormente, mantida em 30,4 ± 0,7oC durante 14 dias. O aumento da temperatura da sala ocorreu no oitavo dia do experimento em um intervalo de tempo de três horas. Os animais foram pesados no início, no oitavo e no vigésimo primeiro dia do experimento. O consumo de ração foi determinado diarimente com base na diferença entre a quantidade de alimento fornecido e a quantidade de sobras. Animais com baixo consumo alimentar residual consumiram menos ração, tiveram menor consumo metabólico, melhor eficiência alimentar e ganho de peso similar aos animais de alto consumo alimentar residual. O consumo de ração diário, consumo metabólico de ração, ganho de peso diário e a eficiência alimentar diminuíram no ambiente de calor. A temperatura retal não foi influenciada pela linha genética, no entanto foi maior a 30oC. A temperatura cutânea e a freqüência respiratória não diferiram entre as linhas genéticas em ambiente termoneutro, no entanto, foi observado um aumento desses parâmetros com o aumento da temperatura ambiental, sendo este aumento superior na linha de alto consumo alimentar residual. Maiores valores de freqüência cardíaca foram observados em animais de alto consumo residual e tanbém em ambiente termoneutro. Amostras de sangue foram coletadas, por meio de cateteres, para mensurar os hormônios tireoidianos, glicose, glicerol, α-aminoácidos, lactato, hematócrito,insulina, IGF-I e leptina. A concentração plasmática de lactato foi superior nos animais de alto consumo residual. Maiores níveis de insulina e menores níveis de hormônios tireoidianos foram observados em ambiente de calor em ambas linhas genéticas. Conclui-se que os efeitos negativos das altas temperaturas ambientais são menos pronunciados em suínos de baixo consumo residual e que estes necessitam de uma menor ativação dos mecanismos termorregulatórios para manter a homeotermia em ambiente de calor quando comparados à suínos de alto consumo residual. |