Classificação de ovocitos imaturos de bovinos pela utilização do azul cresil brilhante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Arroyo, Rafael José Otero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4962
Resumo: A competência dos complexos cumulus ovócito (CCOs) selecionados para os sistemas de maturação in vitro (MIV) está diretamente relacionada ao sucesso da biotécnica de produção in vitro de embriões. Por tal razão, associado à seleção morfológica, o método de seleção de ovócitos através da coloração por Azul Cresil Brilhante (ACB) tem sido amplamente testado e surge como ferramenta adicional de seleção ovocitária. Também a manutenção por várias horas dos CCOs em meios específicos, logo após aspiração dos folículos ovarianos, pode comprometer o qualidade dos CCOs devido a alterações de pH, oscilações de temperatura e ao próprio meio utilizado. O presente experimento teve por objetivo investigar a competência de maturação nuclear in vitro dos ovócitos corados (ACB+) e incolores (ACB-) após manutenção por 5 horas em Talp Hepes. Após seleção dos ovócitos por ACB, cinco tratamentos experimentais foram submetidos a MIV. No T1 (testemunha), os ovócitos foram maturados in vitro imediatamente após a manipulação. Posteriormente ao tempo de exposição em ACB (1h) após 5 ou 0 horas em Talp Hepes, os ovócitos foram separados em corados zero hora (T2), não corados zero hora (T3), corados cinco horas (T4) e não corados cinco horas (T5) e submetidos à maturação in vitro. Houve diferença entre os tratamentos quanto ao percentual de ovócitos que apresentaram configuração nuclear de metáfase I (MI) ao término da MIV. Os tratamentos T1 e T4 foram semelhantes (p>0,05). O T2 foi semelhante (p>0,05) ao T4, mas inferior (p<0,05) ao T1. O T3 e T5 foram semelhantes (p>0,05) porém apresentaram maior (p<0,05) percentual de ovócitos em MI do que T1, T2 e T4. Quanto a capacidade dos ovócitos em completarem a maturação nuclear in vitro (atingirem a MII), observouse que os tratamentos T1, T2 ,T4 foram semelhantes (p>0,05) entre si mas apresentaram maior (p<0,05) percentual de ovócitos em MII do que o T3 e T5 os quais foram semelhantes. Do total de ovócitos submetidos a MIV, aqueles do T1 apresentaram menor percentual de degenerados do que o T2, T3, T4, T5, os quais demonstraram semelhante percentual de ovócitos degenerados. Em conclusão, a capacidade de coloração de oócitos por ACB não se altera após manutenção dos CCOs por 5 horas em meio Talp Hepes. A competência de oócitos ACB+ em atingir o estádio de MII é maior que oócitos ACB-, mesmo após 5h de manutenção dos CCOs em meio Talp Hepes.