Sorção, dessorção, lixiviação e meia-vida do tebuthiuron em latosolos brasileiros
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4626 |
Resumo: | Nas condições tropicais ocorre grande variedade de solos e de clima. Nesta região são escassas as pesquisas sobre o comportamento dos herbicidas nos solos. Aplicações desses produtos sem o conhecimento de suas interações com os atributos dos solos e condições climáticas podem ser uma das causas da ineficiência agronômica, observadas com certa frequência, além dos elevados riscos de contaminação de águas superficiais e subterrâneas. O tebuthiuron é um dos herbicidas mais utilizados em cana-de-açúcar no Brasil e sua dinâmica nos solos tropicais é pouco estudada. Assim, realizou-se este trabalho que teve como objetivo avaliar a sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do herbicida tebuthiuron nos Latossolos Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Amarelo e Latossolo Vermelho. Para isso foram utilizados métodos de cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) sendo os resultados comprovados por métodos biológicos. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro para determinar a sorção e dessorção do tebuthiuron em latossolos, o segundo a lixiviação desse herbicida no perfil do solo e o terceiro, a sua meia-vida nesses solos. A sorção do tebuthiuron seguiu uma mesma tendência nos diferentes solos, caracterizando-se em duas fases. Numa fase inicial, a sorção ocorreu de forma mais rápida, e em seguida exibindo uma fase mais lenta. A sorção foi diretamente proporcional aos teores de matéria orgânica e argila nos solos. Por outro lado, a dessorção desse herbicida foi inversamente proporcional a sorção. A lixiviação do tebuthiuron foi maior nos LV pH 5,0 e pH 6,2 e LA pH 6,3, sendo reduzida por maiores teores de matéria orgânica e argila. A degradação do tebuthiuron no solo seguiu um modelo exponencial, e a sua meia-vida no solo foi influenciada pelo teor de matéria orgânica, CTC e teor de argila. No LVA pH 5,0, a meia-vida do tebuthiuron foi de 155 dias. No mesmo solo, com o pH alterado para 5,9, a meia-vida desse herbicida foi de 117 dias após sua aplicação. Conclui-se que a sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do tebuthiuron são influenciadas pelas características químicas (matéria orgânica e CTC) e físicas (teor de argila) do solo. A matéria orgânica aumentou a sorção e reduziu a dessorção e a lixiviação do tebuthiuron. Por outro lado em solos com maior CTC a persistência do tebuthiuron foi reduzida. Os ensaios biológicos podem ser utilizados na confirmação dos resultados da cromatografia. |