Cargas interna e externa da atividade aquática para equinos jovens da raça Mangalarga Marchador
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/28754 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.223 |
Resumo: | Exercícios aquáticos têm sido adicionados aos protocolos de treinamento de cavalos da raça Mangalarga Marchador (MM), porém sua efetividade não foi devidamente comprovada. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos dos exercícios aquáticos para jovens equinos da raça MM. Para isso, o trabalho foi desenvolvido em três etapas. A primeira etapa foi a revisão sistemática com o objetivo de discutir sobre a eficácia do treinamento aquático em jovens atletas. Para isso foi utilizado o software StArt, sendo selecionados 4 artigos que resumidamente evidenciaram benefícios da atividade aquática no condicionamento (capacidade oxidativa muscular, cardiovascular e metabólica). Porém, os dados, desde número de artigos disponíveis até as metodologias utilizadas, demonstraram que há escassez de informações e que a abordagem é incompleta. A segunda etapa, por meio de um questionário, teve como objetivo descrever como os criatórios de MM no Brasil têm realizado a atividade. O questionário foi composto por perguntas sobre como, onde, frequência, duração, nível de água, objetivos e opiniões sobre o exercício na água e concluiu-se que a atividade não é realizada de forma padronizada e assim como há dúvidas, existem convicções não comprovadas sobre sua utilização. A terceira etapa foi a experimental, com o objetivo de comparar a demanda cardiovascular e metabólica de exercícios em três diferentes níveis de água e caminhador automático. Para isso, foram utilizados 11 equinos de aproximadamente três anos de idade da raça MM. Foram realizadas 4 avaliações com intervalos de sete dias entre elas: passo alongado no caminhador automático sem água; e a piscina com nível de água até o carpo, até o peito e até dois metros de profundidade para natação. Foram avaliados os seguintes parâmetros: hematócrito (Ht), proteína total (Pt) e leucócitos (Leu); creatina fosfoquinase (CK); aspartato aminotransferase (AST); frequência cardíaca (FC); frequência respiratória (FR); temperatura (TR); glicose (Gli); e lactato (Lac). Todos os parâmetros foram avaliados antes da atividade e após, de acordo com o tempo de resposta e recuperação de cada variável. Todos os parâmetros foram avaliados antes da atividade e após, de acordo com o tempo de resposta e recuperação de cada variável. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk, em seguida à ANOVA de dois fatores para medidas repetidas ou ao teste de Friedman para medidas repetidas (α= 5%). As médias foram comparadas por teste de Tukey. As demandas cardiovascular e metabólica dos exercícios aquáticos foram maiores quando comparadas ao exercício no caminhador automático sem água, e crescentes com o aumento do nível de água. A submersão total é mais intensa e tem maior participação do metabolismo anaeróbio para obtenção de energia quando comparada à imersão parcial e exercícios sem água. Exercício aquático para jovens animais ainda deve ser melhor estudado principalmente seu efeito sobre a morfometria e biomecânica. Palavras-chave: Cavalo. Condicionamento Físico. Natação. Exercício. |