Produtividade do cafeeiro em resposta ao manejo da calagem e gessagem em Latossolo de Cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Camilo, Nilza de Fátima Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,
Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5546
Resumo: A cafeicultura de Minas Gerais está implantada, em sua maior parte, em solos de Cerrado, predominantemente em Latossolos, com aplicação de calcário em área total ou em faixas. Os objetivos deste trabalho foram comparar a produtividade do cafeeiro em resposta os diferentes manejos, determinar doses de calcário de máxima eficiência econômica (MEE) e as taxas de recuperação de Ca2+ e de Mg2+ nas análises de solo, para diferentes profundidades. Os fatores em estudo foram: uso de calcário ou calcário e gesso, divididos em duas estratégias de aplicação em área total ou faixa, que pela reposição de calcário ou calcário e gesso resultaram em oito manejos: quatro em área total (calagem sem reposição (CATSR); calagem e gessagem sem reposição (CGATSR); calagem e gessagem com reposição de doses proporcionais às de plantio (CGATRPP) e calagem e gessagem com reposição correspondente à necessidade de calagem (CGATRNC)) e quatro em faixa (calagem com reposição de doses proporcionais às de plantio (CFRPP); calagem e gessagem com reposição de doses proporcionais às de plantio (CGFRPP); calagem com reposição correspondente à necessidade de calagem (CFRNC) e calagem e gessagem com reposição correspondente à necessidade de calagem (CGFRNC)) e seis doses de calcário (em área total foram de 0,0 a 2,4 NC e, em faixa de 0,0 a 1,5 NC). Na definição dos tratamentos, utilizou-se a matriz experimental mista, Baconiana com Fatorial [(21 + 2) + 21)], em que (21 + 2) correspondem a tratamentos que receberam aplicação em área total e os outros 21 em faixa. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados com três repetições. Cada parcela útil constou de duas fileiras, com quatro plantas por fileira. O manejo CFRNC foi a melhor opção visando obter maior rendimento pela calagem com menor investimento. Apesar dos resultados indicarem, de forma geral, maior elevação do pH, maior redução dos teores de Al3+ e maior elevação dos teores de Ca2+ e de Mg2+ no solo nos diferentes manejos em relação à testemunha, em média, não houve diferença significativa na produtividade de café entre os manejos. As taxas de recuperação de Ca2+ em relação às de Mg2+ inicialmente foram semelhantes, tanto em área total como em faixa, posteriormente as de Ca2+ foram maiores. As taxas de recuperação de Ca2+ e de Mg2+ decresceram em profundidade. Nas doses de MEE os valores de pH foram muito baixos a baixos; os teores de Al3+ variaram de médio a alto e os teores de Ca2+ e de Mg2+ ficaram muito baixos a baixos. Nas folhas os teores de Ca e de Mg ficaram, consistentemente, abaixo da faixa de suficiência.