Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Brâncio, Patrícia Amarante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11441
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Resumo: |
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de caracterizar pastagens de três cultivares de Panicum maximum submetidas a pastejo rotativo, antes e após o período de ocupação dos piquetes, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Objetivou-se, ainda, estimar a composição botânica e química da forragem selecionada, o comportamento ingestivo, o consumo de matéria seca e ganho de peso. Ainda, na cultivar Tanzânia, estudou-se a opção da adubação nitrogenada no final do período das chuvas. As amostragens foram realizadas em junho, setembro e novembro de 1998 e março de 1999, representando meados e final do período seco e início e meados do período chuvoso. Para caracterizar as pastagens, foram realizados cortes das forrageiras, estimando-se disponibilidade de matéria seca e participação de folhas, colmos e material morto, sendo feitas estimações da altura e densidade de matéria seca. As mesmas mensurações foram realizadas em estratos de 20 cm. Realizaram-se simulação de pastejo e colheita de extrusa, utilizando-se quatro novilhos fistulados no esôfago. Determinaram-se ixa digestibilidade in vitro da matéria orgânica e os teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina, celulose e sílica em amostras de forragem, estratificadas ou não, e em amostras provenientes de simulação de pastejo e de colheita de extrusa. Foi estimada a composição botânica da extrusa. Os componentes do comportamento ingestivo – tamanho de bocado, tempo de pastejo e taxa de bocado – foram estimados utilizando-se animais esôfago-fistulados, vibracorder e observação direta dos animais, respectivamente. O consumo de matéria seca foi estimado pelos métodos agronômico e indireto com o uso de óxido crômico e pelo comportamento animal. Observaram-se algumas diferenças entre tratamentos, com tendência de menores disponibilidades de forragem e maiores proporções de colmos na cv. Mombaça, e de menores proporções de colmo, bem como maiores teores de fibra em detergente neutro e menores teores de proteína bruta e digestibilidade das folhas na cv. Massai. A dieta dos animais foi constituída principalmente de folhas, independentemente do tratamento e da época. Características da forragem, como participação de folha, colmo e material morto, relação folha:colmo e teores de proteína bruta e digestibilidade, foram as que mais influenciaram positivamente o comportamento ingestivo dos animais e o consumo, enquanto a lignina influenciou negativamente. O tamanho de bocados foi considerado o principal componente do consumo. As estimativas de consumo obtidas pelo método agronômico foram mais simples, porém menos confiáveis, e pelo comportamento animal elas foram superestimadas. As obtidas pelo método indireto foram menos variáveis, mais trabalhosas e mais correlacionadas com o ganho de peso. Pelo método indireto, os animais consumiram semelhante quantidade de forragem nos diversos tratamentos, enquanto pelo método do comportamento animal os consumos na cv. Mombaça e na cv. Tanzânia tenderam a ser maiores em setembro e novembro e maiores na cv. Tanzânia + N e na cv. Massai, em março. Em todas as épocas, os ganhos de peso por animal na cv. Massai foram menores que os observados na cv. Tanzânia + N, enquanto os ganhos de peso por área superaram os das cultivares Tanzânia e Mombaça no período chuvoso. Não se observou diferença significativa na disponibilidade de matéria seca com a adubação nitrogenada, mas houve influência positiva sobre o teor de proteína bruta em março, resultando em maiores ganhos de peso por área. |