Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Jucélia Dias |
Orientador(a): |
Laura, Valdemir Antônio,
Rodrigues, Adriana Paula D’Agostini Contreiras |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2934
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Resumo: |
A sensibilidade da semente à embebição de água é controlada por três fatores: o teor de água inicial, a temperatura ambiente e a taxa de absorção. Devido o estado de dormência encontrado em algumas forrageiras após a colheita e as exigências do mercado de exportação, faz-se necessário a geração e aplicação de novos conhecimentos na área de tecnologia de sementes. Desta forma, objetivou-se neste trabalho identificar um tratamento capaz de superar a dormência e que possa ser testado na redução de fungos e nematóides, assim como estabelecer curvas de embebição de sementes de Panicum maximum cvs. Tanzânia, Mombaça e Milênio, utilizando dois métodos: sobre papel germitest e imersão em água com aeração a 25ºC. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, com sementes tratadas em temperaturas de 50, 60 e 70ºC, por períodos de 5, 10 e 15 h. No teste de germinação foram utilizadas quatro repetições de 100 sementes para cada cultivar. Posteriormente, as sementes foram colocadas para germinar em caixas gerbox com papel filtro umedecido com água destilada, em BOD com fotoperíodo de 8,0 h e temperaturas alternadas 15/35ºC. No experimento da curva de embebição as sementes foram expostas a temperatura constante de 25ºC. As avaliações foram realizadas diariamente no tratamento térmico e a cada 12 horas as sementes retiradas, secas e pesadas no experimento de embebição. Para a análise estatística, os dados obtidos, quando necessário, foram transformados e submetidos à análise de variância e, quando significativa, à regressão polinomial. Estabeleceu-se uma equação (3º grau), determinando as raízes da equação derivada, os pontos de inflexão das curvas e a quantidade de água absorvida pelas sementes até o início da fase II. A cultivar Tanzânia apresentou maior porcentagem de germinação quando tratada a 70°C, com 58,5% de sementes germinadas; para IVG e VG os melhores resultados foram obtidos a 60°C para a mesma cultivar. Para a cultivar Mombaça não houve diferença estatística entre os tratamentos e a testemunha, enquanto que para Milênio o tratamento a 70°C apresentou resultados superiores em relação a testemunha para porcentagem de germinação (acréscimo de 126%), IVG e VG. A cv. Mombaça apresentou maior absorção de água em mg/g de sementes, em ambos os métodos avaliados, quando comparada com as cvs. Tanzânia e Milênio, que também foi a cultivar que apresentou fase II com menor tempo de duração. |