Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Mascarenhas, Alessandra Gimenez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11213
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Resumo: |
Para se avaliar o efeito de diferentes fontes e níveis de energia digestível (ED) sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de suínos machos, foram conduzidos três experimentos. No experimento I foram utilizados 80 suínos machos inteiros dos 60 aos 100 kg de peso, que receberam rações formuladas com 16% de proteína bruta e suplementadas com duas fontes de lipídios (gordura de coco e óleo de soja) fornecendo quatro níveis de ED (3350, 3450, 3550 e 3650 kcal/kg de ração). As rações foram fornecidas á vontade durante todo o período experimental. Não houve efeito do nível de ED sobre o consumo de ração diário (CRD) e ganho de peso diário (GPD), no entanto, esses parâmetros foram influenciados pela fonte de energia, sendo os melhores resultados obtidos com a utilização da gordura de coco. A conversão alimentar, foi influenciada de forma quadrática pelos níveis de ED quando se utilizou a gordura de coco. Não se observou efeito do óleo de soja sobre a conversão alimentar. No experimento II, para se avaliar o desempenho reprodutivo foram utilizados animais de um grupo de 80 suínos machos inteiros, com peso inicial médio de 61,25 ± 2,95 kg, distribuídos em oito tratamentos, num arranjo fatorial 2 x 4, duas fontes lipídicas (gordura de coco e óleo de soja) e quatro níveis de energia digestível (3350, 3450, 3550 e 3650 kcal de energia digestível/kg de ração), com cinco repetições e dois animais por unidade experimental. A fonte de lipídio não influenciou o diâmetro (DTE), comprimento (CTE), peso (PTE) e volume (VTE) aos 140 dias de idade, mas esses foram influenciados pelo nível de ED. A espessura de epitélio seminífero (EES) foi influenciada pelo nível de ED quando se utilizou rações contendo gordura de coco. O diâmetro de túbulos seminíferos (DTS) foi influenciado pela fonte e pelo nível de ED. O volume de túbulos seminíferos (VTS) e volume de espaço intertubular (VEI) foram influenciados pelo nível de ED quando a gordura de coco foi a fonte lipídica utilizada. Aos 200 dias de idade não se observou interação entre as fontes e os níveis de ED nem efeito dos níveis de ED sobre os parâmetros DTE, CTE, PTE, VTE, EES e DTS avaliados. A EES aumentou com o uso do óleo de soja. O VTS aumentou com o uso da gordura de coco. O VEI foi maior nos animais consumindo a ração contendo gordura de coco. Os níveis séricos de colesterol total e de triglicerídios foram influenciados pelos níveis de ED quando se utilizou gordura de coco. Os níveis sanguíneos de HDL e de LDL foram influenciados pela fonte de lipídio. Os níveis séricos de testosterona, não foram alterados pelos tratamentos. As características seminais avaliadas se mostraram dentro dos valores considerados normais, principalmente em se tratando de animais jovens, em início de puberdade. No experimento III foram utilizados 24 suínos para se determinar o efeito da inclusão de níveis crescentes de gordura de coco ( 2,24, 3,38, 4,53 e 5,67%) e de óleo de soja (2,45, 3,71, 4,97 e 6,22%), na digestibilidade e metabolizabilidade da energia de rações para fase de terminação. O período experimental foi de 13 dias e os animais receberam as rações experimentais de acordo com o peso metabólico. Concluiu- se que a gordura de coco ao nível de 3568 kcal de ED proporcionou os melhores resultados de desempenho. A gordura de coco como fonte de ED proporcionou os maiores valores médios de DTS e EES e de HDL que o óleo de soja. O aumento dos níveis de energia digestível na dieta elevou os níveis de triglicerídeos, colesterol total e de LDL no soro sangüíneo, com o uso da gordura de coco como fonte lipídica. Os parâmetros morfológicos seminais não foram influenciados pelos tratamentos. A adição de gordura de coco ou de óleo de soja às rações não aumentou os coeficientes de digestibilidade e de metabolizabilidade da energia nem a relação EM/ED das rações em função do aumento dos níveis de inclusão, mas os valores determinados foram sempre maiores que os calculados. |