Lisina e energia digestível em rações para suínos machos em fase puberal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Prado, Andréia Evangelista do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11063
Resumo: Foi realizado um experimento para se avaliar o efeito de três níveis de lisina (0,8; 0,9 e 1,0%) e três níveis de energia digestível (3400, 3550 e 3700 kcal/kg de ração) sobre os desempenhos produtivo e reprodutivo de suínos machos inteiros púberes. Foram utilizados 45 suínos machos inteiros distribuídos em um delineamento fatorial 3 X 3 com cinco animais por tratamento, totalizando nove tratamentos com três níveis de lisina e três de energia. Água e rações foram fornecidas à vontade. Observou-se o desempenho produtivo dos animais por meio das análises de conversão alimentar, consumo diário de lisina, consumo diário de energia, ganho de peso diário, espessura de toucinho e consumo diário de ração. Houve efeito do nível de energia sobre a conversão alimentar (F=2,97; g.l.=2; p=0,064), mostrando que, à medida que houve aumento no consumo de energia pelos animais, a conversão alimentar melhorou. Outro efeito encontrado foi em relação ao consumo diário de lisina (F=5,97; g.l.=2; p<0,01). Como não houve efeito dos tratamentos sobre o consumo diário de energia pelos animais, pode-se inferir que os animais regularam o consumo pela energia, e os que consumiram o nível mais alto de proteína obtiveram maior consumo de lisina. Não houve efeito da lisina sobre os outros parâmetros, como ganho de peso diário, espessura de toucinho e consumo diário de ração. Para determinação do desempenho reprodutivo dos animais foram utilizados dados de libido, dias necessários para treinamento dos animais, motilidade, vigor, volume, concentração total, concentração/mL e defeitos maiores, menores e totais do sêmen. Não houve efeito dos tratamentos sobre o treinamento de monta. Houve efeito da interação dos níveis de lisina e energia digestível sobre a motilidade (H=58,41, gl=8, p<0,001), o vigor (H=71,48, gl=8, p<0,001), o volume (H=90,43 gl=8, p<0,001), a concentração espermática/mL (H=57,13, gl=8, p<0,001), a concentração total (H=59,35, gl=8, p<0,001), os defeitos maiores (F=4,19, gl=4, p<0,001) e totais (F=4,36, gl=4, p<0,001). Os defeitos menores (F=6,86, gl=2, p<0,001) foram influenciados pelos níveis de lisina e a libido pelos níveis de energia digestível da ração (F=9,77; g.l.=2 p<0,001). Nas condições em que esse experimento foi realizado, recomenda-se os níveis de 1,0% de lisina e 3700 kcal de ED/kg de ração para suínos machos inteiros púberes.