Antixenose em acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV a Tuta absoluta e suas possíveis causas químicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Oliveira, Fabrício Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10476
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar cinqüenta e sete acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade federal de Viçosa e os cultivares ‘Moneymaker’ e ‘TOM-601’ e ‘Santa Clara’ quanto a resistência por antixenose a traça do tomateiro Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera:Gelechiidae) e identificar suas possíveis causas químicas. A primeira parte do experimento foi conduzida em casa de vegetação no período de abril a julho de 2003 na Horta de Pesquisa do departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com 3 repetições. Foram realizadas infestações semanais com adultos de T. absoluta. As avaliações foram realizadas 30, 45 e 60 dias após transplantio. As características avaliadas foram número de minas grandes (diâmetro ≥ 0,5 cm), pequenas e totais/folha e porcentagem de folhas minadas. Folíolos de tomateiro com 90 dias de idade foram coletados e levados ao laboratório onde realizou-se extração hexânica e análise cromatográfica dos extratos obtidos. Foi observada baixa infestação por T. absoluta nos primeiros 45 dias de experimento. Já aos 60 dias após transplantio verificou-se alta infestação possibilitando a discriminação dos acessos avaliados para todas as características. Nos acessos BGH-55, BGH-83, BGH-225, BGH-227, BGH-320, BGH-406, BGH- 603, BGH-674, BGH-1282, BGH-1497, BGH-1708, BGH-1532, BGH-1989, BGH- 1990, BGH-7235, BGH-7238 ocorreram os menores números de minas grandes/folha e menores porcentagens de folhas minadas, indicando que estes podem ser os acessos candidatos a resistência por antixenose a T. absoluta . Nos acessos BGH-674 e BGH-1497, não foram observados qualquer dano causado pela traça do tomateiro em nenhuma das avaliações. Foram encontrados oito picos nos extratos hexânicos dos folíolos de tomateiro, os quais foram identificados como hexadecano, heptadecano, eicosano, 2-metil-tricosano, tetracosano, hexacosano, octacosano e dotriacontano. Em dois destes identificados com índice de viisimilaridade de 94% como tetracosano e hexacosano foram observadas correlações significativas com características de suscetibilidade a T. absoluta. Em nenhum dos picos identificados foram observadas correlações significativas com resistência do tomateiro à T.absoluta.