Fatores determinantes do ataque de Tuta absoluta ao tomateiro
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1158 |
Resumo: | Objetivou-se com esta pesquisa estudar: i) os efeitos da fenologia do tomateiro, dos elementos climáticos, da mortalidade natural e da utilização de inseticidas na variação sazonal de populações de Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) e ii) construir e analisar tabelas de vida ecológicas para T. absoluta em diferentes estações do ano, com o intuito de identificar os estágios críticos e os fatores chave de mortalidade desta praga. A utilização de inseticidas no tomateiro reduziu as injúrias de T. absoluta, mas não o suficiente para manter a praga abaixo do nível de dano econômico durante a época mais favorável ao crescimento populacional. O status de praga foi atingido por este inseto na maior parte do tempo após a frutificação do tomateiro. O período de maior densidade de minas e frutos broqueados em lavouras sem aplicação de inseticidas foi entre a 4ª semana de agosto e a 2ª semana de janeiro. Já em lavouras com aplicação de inseticidas estas densidades foram maiores entre a 4ª semana de setembro e 2ª semana de janeiro. A baixa densidade populacional de T. absoluta durante o verão e o outono foi devida a alta mortalidade natural e aos efeitos diretos e indiretos dos elementos climáticos sobre esta praga. A redução da mortalidade natural e o aumento da velocidade do vento e da temperatura do ar foram as causas proximais dos ciclos sazonais de crescimento das populações. Já o declínio das populações correlacionou-se com o aumento da mortalidade natural e efeito negativo direto e indireto da chuva sobre T. absoluta. A mortalidade natural desta praga foi alta e variável entre os períodos amostrados. De forma geral, estes fatores causaram redução populacional na primavera e no verão e aumento no outono e no inverno. O estádio crítico de mortalidade de T. absoluta mais importante foi o estádio larval, sendo que larvas maiores foram mais vulneráveis aos fatores de mortalidade. Os fatores chave de mortalidade mais importantes na primavera-verão e outono-inverno foram a vespa predadora Protonectrina sylveirae e o parasitóide Bracon sp., respectivamente. |