Germinação e morfogênese in vitro de mogno (Swietenia macrophylla King)
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3206 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo desenvolver técnicas de regeneração in vitro a partir de segmentos de epicótilo, epicótilo invertido e explantes foliares provenientes de plântulas de mogno (Swietenia macrophylla) germinadas em meio de cultura e determinar a melhor concentração e tempo de exposição das sementes ao agente desinfestante, bem como a melhor posição de semeadura para germinação. As sementes foram desinfestadas, após a retirada do tegumento, em soluções com hipoclorito de sódio nas concentrações 0; 2,5 e 5,0% (v/v), mantidas embebidas por 10, 20, 30 e 40 minutos e inoculadas no meio em duas posições, sendo a posição 1 com a concavidade da parte achatada voltada para cima e na posição 2 com a concavidade da parte achatada voltada para baixo. Após a inoculação foram mantidas em sala de crescimento com temperatura e fotoperíodo controlado. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4 x 2 (níveis de hipoclorito x tempos de embebição x posição da semente), totalizando 24 tratamentos com 3 repetições. Foram realizados aos 12, 18, 24 e 30 dias avaliações de germinação e contaminação por microrganismos. De modo geral, os melhores tratamentos foram a desinfestação das sementes embebidas em 2,5 e 5% de hipoclorito de sódio por 30 e 20 minutos, respectivamente, e ambas inoculadas na posição 2, pois estas apresentaram a maior taxa de germinação (48%) e baixas taxas de contaminação. Com relação à posição, ocorreu diferença significativa aos 24 e 30 dias após inoculação, com as maiores médias para as sementes inoculadas na posição 2. Os explantes foliares foram inoculados em meio MS suplementado com diferentes concentrações do regulador de crescimento picloram (ácido 4-amino-3,5,6-tricloropicolínico, 0; 0,6; 1,2; 2,4 e 4,8 mg L-1) sendo avaliados aos 20, 30 e 40 dias o número de explantes calejados, intensidade de calejamento textura dos calos dos explantes. Ao final de 40 dias não se observou embriogênese, porém observou-se formação de calos compacto de coloração branca. Para os segmentos de epicótilo, inoculados em meio MS suplementado com combinações do regulador BAP (6-benzilaminopurina) e ANA (ácido a-naftalenoacético) também se observou calogênese na maioria dos explantes, com formação de calo compacto esverdeado nas extremidades do explantes. Os hipocótilos invertidos, inoculados em meio suplementado com BAP (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-1) apresentaram emissão de brotação nos nós cotiledonares e em gemas preexistentes. Observou-se também neste tipo de explante uma alta taxa de oxidação na parte do explante em contato com o meio. |