Contribuição à taxonomia e biogeografia do gênero Prepops Reuter, 1905 (Hemiptera: Miridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Coelho, Lívia Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência entomológica; Tecnologia entomológica
Doutorado em Entomologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/905
Resumo: Miridae representa uma das maiores famílias de insetos, com aproximadamente 11000 espécies descritas e compreende cerca de 25% de todos os Heteroptera. É um dos grupos de insetos mais importantes devido à grande diversidade de espécies, a sua ampla distribuição, aos diferentes hábitos alimentares e danos causados em plantas cultivadas. O gênero Prepops está inserido na subfamília Mirinae, tribo Resthenini. Possui 197 espécies distribuídas apenas no continente americano, desde o Canadá até a Argentina e algumas espécies são consideradas pragas de cultivos. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento de Prepops Reuter, estudos taxonômicos e biogeográficos foram conduzidos nesta tese. Os resultados foram organizados em três artigos. No primeiro, foram registradas 14 espécies de Prepops para o estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Dentre elas, sete espécies se apresentam como novos registros e duas são novos táxons (P. cangussuensis e P. turvoensis). Para cada espécie foi apresentada a distribuição geográfica e diagnose. E por fim, uma chave de identificação regional foi apresentada. No segundo artigo, todas as referências de trabalhos publicados, distribuição geográfica, diagnose, plantas hospedeiras e ilustrações do hábito dorsal e genitálias foram preparadas para 58 espécies do gênero. E no terceiro artigo foi conduzida pela primeira vez uma análise biogeográfica com um gênero da subfamília Mirinae além de ser a primeira tentativa de usar dados de Miridae em um método qualitativo para identificar áreas de endemismo. A Análise de Redes reconheceu 14 unidades naturais de co-ocorrência (UCs) inseridas nos reinos Neártico e Neotropical. Algumas das UCs reconhecidas concordam (parcialmente ou totalmente) com áreas de endemismo tradicionais ou com a regionalização biogeográfica proposta por diferentes autores para diferentes táxons.