Avaliação da qualidade física e fisiologia das sementes de forrageiras comercializadas em Rondônia (período 2021-2023) no contexto da atuação da fiscalização agropecuária estadual
Ano de defesa: | 2025 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Defesa Sanitária Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33816 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2025.120 |
Resumo: | A produção de carne bovina e a indústria láctea se destacam entre os setores mais produtivos do Brasil. O sistema de produção extensiva de gado é predominante, portanto, o sucesso dessa atividade depende de forrageiras de qualidade. As fiscalizações realizadas na cadeia produtiva de sementes garantem que os lotes de sementes de forrageiras atendam aos padrões de qualidade exigidos por lei. A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON) é responsável pelo controle e fiscalização estadual do comércio de sementes. A pesquisa teve como objetivo caracterizar a fiscalização agropecuária de Rondônia em relação às sementes de forrageiras e analisar os parâmetros de qualidade dessas sementes comercializadas no período de 2021 a 2023. O estudo ocorreu no estado de Rondônia e foram utilizadas informações obtidas através do banco de dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON). As amostras de sementes foram coletadas pelos Fiscais Estaduais Agropecuários da IDARON em 33 dos 52 municípios do estado e enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Minas Gerais (LASO/LFDA- MG/MAPA), para realização das análises de pureza física, germinação ou viabilidade e “outras sementes por número”. Foram analisadas 299 amostras das espécies Urochloa spp., Urochloa humidicola e Megathyrsus maximus nos anos de 2021, 2022 e 2023. Os resultados indicaram que os principais estados exportadores de sementes para Rondônia são São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e todos eles tiveram lotes de sementes reprovados nas análises fiscais. As espécies Urochloa spp. e Megathyrsus maximus apresentaram maior predominância de lotes reprovados para pureza física em relação a germinação. Já para Urochloa humidicola, não houve padrão estabelecido com relação a qualidade física e fisiológica dos lotes fiscalizados. Dos 299 lotes das três espécies analisadas nos anos de 2021, 2022 e 2023, verificou-se que 54% estavam abaixo do padrão mínimo exigido por lei para pureza física e 23% para germinação ou viabilidade. Quando confrontado os Boletins de Análises de Sementes com as garantias expressas nas embalagens, 65% dos lotes foram reprovados. Na análise de lotes fraudados, foi constatado em 2021 o maior índice (56%), com queda nos anos seguintes. Dentre as espécies estudadas, a Urochloa spp. apresentou maior quantidade de lotes reprovados (41) no “teste de outras sementes por número”. Não foram encontrados lotes com sementes proibidas. Nos três anos estudados, as espécies Urochloa spp., Urochloa humidicola e Megathyrsus maximus apresentaram lotes irregulares para pelo menos um dos atributos analisados. A pesquisa revelou que as sementes de forrageiras comercializadas em Rondônia apresentam graves problemas na qualidade e a fiscalização e o controle realizado pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do estado de Rondônia é crucial para o fortalecimento da pecuária do estado. Palavras-chave: Fiscalização; Forrageiras; Rondônia; Sementes |