Análise do ciclo político do projeto de desenvolvimento turístico regional do Brasil (2008-2015): o caso dos destinos indutores de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Zambrano Poton, María Belén
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20942
Resumo: Esta pesquisa buscou analisar as razões para a extinção do projeto dos destinos indutores do desenvolvimento turístico regional no Brasil, para o qual foi utilizado o modelo do ciclo político identificando cinco fases da política pública. O marco teórico foi baseado nos conceitos do Federalismo e das Políticas Públicas de Turismo e suas relações com o ciclo político. Trabalhou-se também conceitos sobre o Desenvolvimento Socioeconômico e a Regionalização. Além disso, desenvolveu-se uma pesquisa empírica, de cunho qualitativo, cujas unidades de análise abrangeram os destinos indutores para o desenvolvimento do turismo regional do governo federal em Minas Gerais, considerados no ano 2008: Belo Horizonte, Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes. O universo da pesquisa compreendeu as pessoas atuantes no turismo nesses destinos e no governo federal. Como estratégia de pesquisa adotou-se o estudo de caso. Os dados primários foram coletados através de entrevistas com roteiros semiestruturados e, os secundários por meio das informações disponíveis em endereços oficiais na internet. Com isso, para a análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Assim, nessa pesquisa evidenciou-se que uma política pública pode ser extinta por diversos fatores. No presente caso, em dois momentos, o primeiro em decorrência de um término interno, em 2011, que teve como a principal causa cortes orçamentários em decorrência de investigações que apontavam corrupção, especificamente, desvio de dinheiro proveniente de emendas parlamentares, que envolveram o Ministério do Turismo (MTur), e, para fins externos, no segundo momento, em 2015, com o fim da ação mais emblemática que o projeto tinha, a emissão dos Relatórios dos índices de competitividade. Em nenhum dos dois momentos foram devidamente esclarecidas e comunicadas as ações do MTur aos 65 destinos envolvidos ou à sociedade em geral. Por fim, foi identificado através da utilização do método do ciclo político, no que toca a análise de uma política pública, que o projeto Destinos Indutores para o desenvolvimento turístico regional (DIDTR) teve falhas em todas as fases do processo político, situação que poderia ter contribuído para a extinção da política abordada.