Rações farelada, peletizada e extrusada na alimentação e produção de vacas leiteiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Wernersbach Filho, Humberto Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5852
Resumo: O presente trabalho foi realizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar: o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, a produção e composição do leite, o pH e a amônia ruminal, a degradabilidade ruminal da matéria seca e proteína bruta, e concentração de uréia no plasma e excreções urinárias de vacas leiteiras alimentadas com diferentes formas de processamento da ração concentrada. Foram utilizadas 16 vacas da raça holandesa, puras e mestiças, em dois níveis de produção de leite: 30,0 kg/dia e 20,0 kg/dia, que foram distribuídas equitativamente em dois quadrados latinos balanceados para cada nível de produção. O Experimento foi constituído por quatro períodos, com duração de 15 dias cada. As dietas experimentais foram isoprotéicas, constituídas à base de silagem de milho (Zea mays) com relação volumoso: concentrado de 50:50 para o nível de 30,0 kg/dia e 60:40 para o nível de 20,0 kg/dia, com base na matéria seca. Os tratamentos foram constituídos de quatro rações concentradas sendo: ração farelada (RF); ração peletizada (RP) e ração extrusada (RE), com 27% com de proteína bruta (PB) e 84% de nutrientes digestíveis totais (NDT) e ração de alta energia parcialmente processada (RAE), com 27% de PB e 86% de NDT. Os animais foram mantidos em baias individuais do tipo Tie Stall , onde receberam alimentação ad libitun. A excreção de matéria seca fecal foi estimada através da fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). O líquido ruminal foi coletado, utilizando-se sonda esofágica. A coleta de urina foi feita através do 4 h após a alimentação. Foi coletado sangue quatro horas após a alimentação matinal, utilizando-se heparina como anticoagulante. A degradabilidade foi estimada através da técnica in situ utilizando-se sacos de náilon incubados no rúmen animal. O consumo de matéria seca (CMS) não diferiu entre os tratamentos RF, RP e RE. A digestibilidade da matéria seca (DMS) não foi afetada pelo processamento, enquanto a digestibilidade da proteína bruta para vacas alimentadas com ração extrusada (RE) (72,36%), foi menor (P<0,05), comparada a ração farelada (RF), no nível de 50 % de concentrado. A digestibilidade da fibra em detergente neutro para vacas alimentadas com RE (44,35%) foi menor (P<0,05) no nível de 50 % de concentrado. A produção de leite foi maior (P<0,05) para os animais consumindo ração extrusada (29,9 kg/dia), no nível de 50 % de concentrado, contudo, o menor nível não apresentou diferença significativa. A composição do leite não diferiu entre os tratamentos, para ambos os níveis de produção. Dentro de cada tempo (antes e três horas após a alimentação matinal), não houve diferenças nos valores de pH. Para as concentrações de N - NH3 ruminal, imediatamente antes da alimentação, as concentrações não diferiram entre si. Contudo, a ração extrusada apresentou menor (P<0,05) concentração de N - NH3 ruminal três horas após a alimentação. A degradabilidade ruminal da proteína bruta e da matéria seca foi numericamente maior para o tratamento peletizado e, principalmente, para o tratamento extrusado. As concentrações de uréia plasmática as excreções urinárias não diferiram entre os tratamentos.