Atividade antiviral de extratos vegetais e flavonoides contra o Bovine herpesvirus 1 (BoHV1)
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal Mestrado em Bioquímica Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2433 |
Resumo: | As infecções virais ainda são tidas como desafio para a saúde pública e setor agropecuário. Diversos estudos têm como foco a descoberta de novos antivirais derivados de produtos naturais, principalmente vegetais. Os herpesvírus são uma classe muito utilizada nestas pesquisas, devido à importância para a saúde pública e impacto econômico. Neste contexto, o presente estudo busca avaliar o efeito in vitro de dois flavonoides e três extratos vegetais, na replicação in vitro do bovine herpesvirus 1 (BoHV1). A concentração máxima não tóxica (CMNT) do DMSO e dos compostos foi mensurada por uma variação do método colorimétrico baseado na redução do sal MTT. As CMNT obtidas foram 20μg/mL para quercetina, 1,5μg/mL para o TMDMB2, 1,5% (v/v) para o DMSO e 40, 25 e 60 μg/mL para os extratos hexânico, diclorometano e etanólico respectivamente. A atividade antiviral dos compostos foi avaliada por meio do ensaio de determinação da atividade virucida e ensaio de tempo de adição das drogas em diferentes etapas do ciclo replicativo viral (ensaio timing of addition). O DMSO não apresentou atividade antiviral em nenhum dos ensaios realizados. Todas as substâncias avaliadas apresentaram significante efeito virucida. A quercetina e o extrato diclorometano demonstraram efeito no ensaio de adição da droga nas etapas de adsorção e penetração viral. O extrato hexânico, mostrou redução do título viral apenas na fase de pentraçao viral. O extrato etanólico interferiu em todas as etapas da replicação in vitro do BoHV1, se mostrando o composto mais eficaz. Os resultados deste trabalho sugerem a importância dos compostos avaliados para a medicina veterinária e humana, pois eles se mostraram promissores para o desenvolvimento de novas terapias antivirais. |