Caracterização química e nutricional da linhaça marrom e dourada sobre parâmetros fisiológicos de ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carraro, Júlia Cristina Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis
Mestrado em Ciência da Nutrição
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2782
Resumo: A semente de linhaça tem se destacado em pesquisas científicas como alimento funcional, devido à sua rica composição em compostos bioativos, mostrando-se eficaz na redução de risco para dislipidemias, diabetes, cânceres, entre outras doenças. No entanto, existem duas variedades comumente comercializadas da semente, marrom e dourada, que podem ter composições químicas e, consequentemente, efeitos fisiológicos diferentes. Deste modo, este trabalho teve como objetivo investigar diferenças na composição química e efeitos fisiológicos sobre redução da colesterolemia e nível de peroxidação de lipídios entre as duas variedades da semente. Foram avaliados: a composição química, perfil de lipídios, teor de vitamina E, ácido fítico, compostos fenólicos totais, secoisolariciresinol e capacidade antioxidante de farinhas provenientes das duas sementes; os níveis de lipídios séricos e peroxidação de lipídios no soro e homogenatos de tecidos de animais alimentados com dieta padrão (AIN 93) ou padrão adicionada de 12% de farinhas de linhaça marrom ou dourada. A linhaça marrom apresentou maior conteúdo em proteínas, fibras alimentares, compostos fenólicos, entre eles, o secoisolariciresinol, vitamina E e, consequentemente, maior capacidade antioxidante. No entanto, as diferenças na composição química das farinhas não repercutiram em diferentes efeitos fisiológicos, sendo que ambas reduziram igualmente a razão colesterol total/ HDL e os níveis de peroxidação de lipídios no soro, testículo e pulmão.