Critérios para o manejo da adubação nitrogenada do tomateiro em ambiente protegido e no campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Araujo, Charles de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10522
Resumo: Foram conduzidos cinco experimentos, sendo três em ambiente protegido (A), com fertirrigação por gotejamento (A - CIL1, A - CIL2 e A - SIL) e dois no campo (B) sem proteção com aplicação de adubo sólido e irrigação por sulcos (B1 e B2). Os experimentos A - CIL1 e B1 foram conduzidos no período de janeiro a maio de 2002 (verão-outono/02) e os experimentos A - CIL2, A - SIL e B2 no período de setembro de 2002 a janeiro de 2003 (primavera/02-verão/03). O objetivo do trabalho foi desenvolver e avaliar critérios calcados em características do solo e da planta e em recomendações de experimentos anteriores para o manejo da adubação nitrogenada do tomateiro cultivado em ambiente protegido e no campo. Os tratamentos foram: 1) dose de 50 kg.ha-1 de N aplicada no momento do transplante e o restante aplicado em cobertura, quando necessário, utilizando-se o critério do nível crítico do índice SPAD para definir a necessidade de N (SPAD-1); 2) igual ao anterior utilizando-se o valor crítico do índice SPAD aumentado em 20% (SPAD-2); igual ao tratamento 1 porém com o valor crítico do índice SPAD diminuído em 10% (SPAD-3); o índice SPAD foi obtido através da utilização do medidor portátil de clorofila SPAD-502; 4) definido com base na produtividade esperada de frutos e contribuições do solo e do fertilizante (PESF); 5) definido com base na percentagem da dose fixa de N no experimento A - CIL1 e na quantidade esperada de N no fruto e contribuição do solo, nos experimentos A - CIL2, A - SIL, B1 e B2 (QECS); 6) definido com base na quantidade esperada de N no fruto (QEFR); 7) doses de 50; 56; 56; 50 e 105 kg.ha-1 de N no momento do transplante nos experimentos A - CIL1, A - CIL2, A - SIL, B1 e B2, respectivamente, e o restante aplicado em cobertura, quando necessário, em razão de observações visuais da aparência da planta (OVAP); 8) dose recomendada experimentalmente de 280 kg.ha-1 de N, nos experimentos A - CIL1, A - CIL2, A - SIL, e 500 e 525 kg.ha-1, nos experimentos B1 e B2, respectivamente, aplicadas parceladamente em cobertura a cada 14 dias (DRCO); 9) mesmas doses utilizadas no tratamento anterior, mas aplicadas totalmente no momento do transplante (DRTR); 10) não aplicação de fertilizante nitrogenado (TEST). Os experimentos foram conduzidos no delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco repetições. Em todos os experimentos e nos diferentes critérios o teor de N-NO3 residual no solo foi proporcional à quantidade de N aplicada. Os critérios SPAD-1, PESF e DRTR proporcionaram maiores produtividade, retorno econômico e eficiência na recuperação do N derivado do fertilizante sendo os melhores critérios para o manejo da adubação nitrogenada do tomateiro em ambiente protegido. No campo, os melhores critérios para o manejo da adubação nitrogenada em relação à produtividade e ao retorno econômico foram SPAD-1, OVAP e DRCO. Além disso, os critérios SPAD-1 e OVAP proporcionaram maior eficiência de uso e de recuperação do N derivado do fertilizante, sendo, portanto, os melhores critérios para o manejo da adubação nitrogenada do tomateiro no campo.