Avaliação do sistema FITO 2 na produção de tomate longa vida em casa de vegetação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Novo, Antonio Alonso Cecon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10206
Resumo: O experimento foi conduzido com os objetivos de propor e avaliar o sistema FITO 2 para a produção de tomate em ambiente protegido; verificar a qualidade dos frutos e o estado nutricional do tomateiro cultivado no sistema FITO 2; avaliar a necessidade de colocar mais N no sistema FITO 2; avaliar a possibilidade de substituir o substrato composto orgânico mais areia no sistema FITO 2. Foram estudados seis tratamentos no delineamento em blocos ao acaso com seis repetições para algumas variáveis e para outras se adotou um esquema de parcelas subdivididas. Os tratamentos constaram de seis "sistema de produção": 1 - sistema de produção de tomate na casa de vegetação (testemunha), sendo o nitrogênio (N) e o potássio (K) aplicados via água de irrigação e os demais nutrientes sendo colocados no solo no dia anterior ao transplante (DNT); 2 - sistema (FITO 2): cultivo em saco plástico perfurados no fundo, com 9 dm3 de substrato por planta, contendo 25% de composto e 75% de areia, sendo N e o K aplicados via água de irrigação e os DNT e uma planta por saco; 3 - FITO 2+N: idem ao anterior com 50% a mais de N; 4 - Barranco: idem ao sistema 2, sendo utilizado como substrato o material retirado da camada não arável do solo, na profundidade de 1,50 m; 5 - Serragem + Carvão: idem ao sistema 2, sendo o substrato 50% de serragem + 50% de carvão; 6 - Substrato comercial: plantio em saco plástico de 26 dm3, como comercializado pelo fabricante, sendo colocadas duas plantas por saco. Cada parcela foi constituída de duas plantas, sendo a área útil de 1,20 m2. O tomateiro foi transplantado no espaçamento de 1,0 x 0,6 m e conduzido com duas hastes até o nono cacho, não havendo desbaste de frutos. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e regressão. Para o fator qualitativo as médias foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Para o fator quantitativo os modelos foram escolhidos baseados na significância dos coeficientes de regressão utilizando o teste F adotando o nível de até 5% de probabilidade. As produções comerciais da cultura na casa de vegetação nos tratamentos tradicional, FITO 2 e FITO 2+N foram: 91, 106 e 112 t ha-1, indicando a possibilidade de utilizar o sistema FITO 2 na produção de tomate em casa de vegetação. O sistema FITO 2 proposto proporcionou a obtenção de frutos com as mesmas qualidades de frutos daquelas produzida pelo método tradicional de cultivo do tomateiro em casa de vegetação, no solo, e os maiores teores de P (0,63 dag kg-1) e B (67 mg kg-1) nas folhas que as verificadas nos tratamentos 1, 3, 4, 5 e 6. O incremento de N no sistema FITO 2 proporcionou o maior teor de N na folha, 4,76 dag kg-1 e a maior produção comercial de frutos de 112 t ha-1. Ambos os substratos, barranco e carvão + serragem, proporcionaram produtividades comerciais de frutos (94 e 88 t ha-1), semelhantes às obtidas no solo (testemunha) e no sistema FITO 2.