Asteraceae Martinov. em um fragmento florestal, Viçosa, Minas Gerais, Brasil: florística e aspectos reprodutivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ferreira, Silvana da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática
Mestrado em Botânica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2493
Resumo: Este trabalho consiste no estudo florístico e taxonômico, bem como fenologia reprodutiva, morfologia de capítulos, sistema sexual e visitantes florais das espécies pertencentes as Asteraceae na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso. As coletas foram realizadas quinzenalmente, no período de setembro de 2004 a setembro de 2005. O material coletado foi herborizado de acordo com as técnicas usuais e incluído no acervo do herbário VIC, do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa. A determinação das espécies foi realizada mediante literatura especializada, consulta ao herbário e especialistas. Foram registrados, quinzenalmente, nas espécies estudadas, os períodos de floração (presença de botões florais e flores abertas) e de frutificação (diásporos em fase de dispersão). Para análise morfológica dos capítulos estes foram acondicionados em álcool 70%. A floração e morfologia dos capítulos foram classificados com base nos padrões estabelecidos na literatura. No total foram identificadas 62 espécies, reunidas em 32 gêneros e 10 tribos. Os gêneros mais representativos foram Eupatorium com 12 espécies, Mikania com oito, Baccharis com sete, e Vernonia com seis. O gênero Bidens está representado na área de estudo por duas espécies e os demais gêneros com uma única espécie. São apresentadas chaves para identificação dos táxons, além de descrições, ilustrações, comentários sobre características importantes para o reconhecimento e distribuição geográfica. Das 62 espécies estudadas, 26 apresentam hábito herbáceo, 17 são subarbustos, nove trepadeiras, seis arbustos e quatro são árvores. Considerando a freqüência de ocorrência das espécies na área estudada 32,3% foram consideradas raras, 30,6% abundantes, 27,4% comuns e 9,7% pouco freqüentes. A floração ocorreu ao longo de todo o ano, com pico nos meses de setembro e outubro, nos quais 41,9% das espécies apresentaram-se floridas. O padrão de floração mais freqüente foi do tipo anual ocorrendo em 85,5% das espécies. A anemocoria foi predominante, ocorrendo em 77,8% das espécies, a zoocoria e barocoria foram pouco representativas ocorrendo, cada uma, em 11,1% das espécies. O capítulo discóide foi predominante, ocorrendo em 72,6% das espécies, seguido pelo radiado presente em 19,3% das espécies e disciforme em 8,1% das espécies de Asteraceae. Os visitantes florais foram predominantemente borboletas (37,7%), seguido por abelhas (30%), vespas (17,5%), moscas (10%) e beija-flores (5%).