Mapeamento da variabilidade espacial da sorção-dessorção e eficiência agronômica do indaziflam e metribuzin em solos para o manejo de precisão de plantas daninhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Alessandro da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29135
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.151
Resumo: A utilização de herbicidas aplicados em pré-emergência (PRE), promove controle precoce e eficiente das plantas daninhas e com efeito residual. A eficiência desses herbicidas é dependente da sua biodisponibilidade (BD) na solução do solo, que ainda é pouco estudada. As recomendações de doses de herbicidas em PRE pouco consideram a variabilidade espacial nas características físico-químicas do solo que determinam a BD. O objetivo deste estudo foi realizar o mapeamento da variabilidade espacial da sorção e dessorção e eficiência agronômica do indaziflam e metribuzin em solos para o manejo de precisão de plantas daninhas. Um total de 55 amostras de solo georreferenciadas foram coletadas em Viçosa - MG para análises físico- químicas do solo e sorção e dessorção do indaziflam e metribuzin por cromatografia líquida de alta eficiência com o método batch equilibrium. A eficiência agronômica dos herbicidas no controle de Amaranthus hybridus e Eleusine indica foi avaliada para determinar a dose do herbicida que causa 80% de injúria (C 80 ) e 80% de redução no acúmulo de biomassa (GR 80 ). O indaziflam apresentou K d(s) de 6,90 a 40,49 L Kg -1 , porcentagem sorvida (S%) de 61,04 a 86,61%, porcentagem dessorvida (D%) de 8,40 a 33,10% e BD% de 26 – 55,7%. O metribuzin apresentou K d(s) de 1,06 a 4,29 L Kg -1 , S% de 22,80 a 33,90%, D% de 17,20 a 22,00% e BD% de 79,4 – 96,7%. A matéria orgânica (MO) teve alta correlação com a BD% do indaziflam (r = -0,81) e metribuzin (r = -0,71). As concentrações na solução do solo (Ce) de 1,91 e 1,94 g i.a. ha -1 do indaziflam controlaram 80% do A. hybridus e E. indica, respectivamente. As doses de 55,16 e 111,16 g i.a. ha -1 de metribuzin controlaram 80% do A. hybridus e E. indica, respectivamente. As doses de indaziflam para o manejo de precisão de A. hybridus variaram de 4,17 a 6,97 g i.a. ha -1 , e de 4,24 a 7,08 g i.a. ha -1 para E. indica, correspondendo a uma variação de 67,14 e 66,98%, respectivamente. As doses do metribuzin para o controle do A. hybridus variaram de 57,10 a 66,60 g i.a. ha -1 e 94,30 a 110,10 g i.a. ha -1 para E. indica, correspondendo a 16,63 e 16,75% de variação, respectivamente. As recomendações de doses variadas proporcionaram reduções de 17,56% na aplicação total de indaziflam e 9,80% de metribuzin em relação a maior dose recomendada no estudo. O estudo conjunto das características físico- químicas do solo que interferem na BD% dos herbicidas e a eficiência agronômica dos herbicidas possibilitaram recomendar doses de herbicidas com alta acurácia para o manejo de precisão de plantas daninhas em PRE. Palavras-chave: Taxa variada. Agricultura de precisão. Pré-emergência.