Alternativas para o controle químico de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas nas culturas de soja, milho e algodão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Ana Caroline Augusta da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29214
Resumo: A maioria dos produtores rurais do Brasil e do mundo adotam o uso de herbicidas no controle das plantas daninhas. Isso ocorre porque o método químico é de fácil utilização, está profissionalmente desenvolvido para pronta utilização, é eficiente e tem custo atrativo quando comparado aos outros métodos. Entretanto, o uso predominante do controle químico tem resultado em problemas ambientais como o surgimento de biótipos resistentes de diversas espécies de plantas daninhas em culturas de grande importância econômica mundial. Atribui- se esse rápido surgimento e disseminação dos biótipos de plantas resistentes a herbicidas a não adoção às recomendações do manejo integrado de plantas daninhas e do manejo de resistência a herbicidas para garantir a sustentabilidade agronômica, econômica e ambiental do sistema produtivo. Esta pesquisa tem como objetivo apresentar as alternativas de herbicidas registrados para controle dos biótipos resistentes ao glifosato nas culturas de soja, milho e algodão a fim de disponibilizar informações que possam auxiliar o produtor no planejamento do controle químico e na adoção do manejo de resistência a herbicidas e também discutir como os requisitos regulatórios do Brasil podem influenciar na disponibilidade desses produtos no mercado. Após análise dos dados identificou-se que as espécies Coyza sumatrensis, Conyza canadenses e Amaranthus palmeri estão carentes de herbicidas registrados, enquanto que para o controle Conyza bonariensis, Digitaria insularis, Euphorbia indica e Amaranthus hybridus observou-se diversidade e grande quantidade de herbicidas registrados, facilitando assim, a adoção da rotação de herbicidas com mecanismo de ação distinto, uma das principais práticas recomendadas do manejo de resistência a herbicidas. Identificaram-se oportunidades de melhorias no que diz respeito aos estudos de eficácia requeridos pelo MAPA para registro de um produto e, por fim, acredita-se que flexibilizar as exigências regulatórias pode suprir em velocidade acelerada a necessidade de herbicidas por meio de ampliação de plantas daninhas para as quais são recomendadas em suas bulas. Palavras-chave: Controle Químico de Biótipos. Plantas Daninhas. Herbicidas. Culturas de Soja. Milho. Algodão.