Relações de dependência entre fluxos de CO2 e variáveis meteorológicas na cultura de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Andrade, Vanda Maria Sales de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Agrometeorologia; Climatologia; Micrometeorologia
Doutorado em Meteorologia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1506
Resumo: Um estudo micrometeorológico foi conduzido no campo experimental da EMBRAPA/CNPMS, em Sete Lagoas, MG, no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009, para quantificar as variações diurnas e noturnas das concentrações e dos fluxos de CO2 entre uma cultura de milho e a atmosfera, utilizando a técnica de covariância dos vórtices turbulentos. Utilizaram-se variáveis meteorológicas relevantes às variações dos fluxos de CO2, como saldo de radiação, radiação fotossinteticamente ativa (RFA), radiação solar global (Rg), temperatura do ar (Tar), déficit de pressão de vapor (DPV), velocidade do vento (VV), precipitação pluvial (PRP) e temperatura (Tsolo) e umidade do solo (Usolo), para estabelecer relações de dependência entre a magnitude dos fluxos e CO2, durante os estádios fenológicos da cultura e as variáveis meteorológicas pertinentes. As concentrações de CO2 médias diárias variaram de 369 a 414 ppm, com valor médio de 391 ppm, durante o período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009. As concentrações noturnas de CO2 variaram de 394 a 454 ppm, com valor médio de 415 ppm. As concentrações médias horárias de CO2 variaram de 385 ppm (período diurno) a 437 ppm. O fluxo médio de CO2 durante o período diurno foi de -7,53 μmol.m-2.s-1. O comportamento dos fluxos noturnos de CO2, que representam as contribuições de respiração do solo, das raízes e da parte aérea, variou de 1,69 a 2,35 μmol.m-2.s-1. O saldo de radiação e a radiação fotossinteticamente ativa foram as variáveis que apresentaram maior correlação com os fluxos diurnos de CO2.