Desenvolvimento de ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção da proteína C reativa canina com uso de proteína recombinante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Girardi, Fabricia Modolo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28864
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.052
Resumo: Desenvolvimento de ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção da proteína C reativa canina com uso de proteína recombinante. Orientadora: Marlene Isabel Vargas Viloria. No cão, a proteína C reativa (PCR) é a proteína de fase aguda de maior destaque, com a capacidade de apresentar valores basais baixos em animais saudáveis e nas comorbidades podem sofrer elevação alcançando pico em 24 a 48 horas após o insulto, normalizando em 2 a 3 semanas após a recuperação. O termo proteína C reativa foi dado em 1930 pela capacidade de precipitar polissacarídeo C de S. pneumoniae, já o isolamento e caracterização da PCR canina se deu em 1984. Uma vez que o estudo da PCR canina tem tido muito destaque em diversas enfermidades inflamatórias. O objetivo deste trabalho foi expressar a proteína recombinante (PCR_dog vetor PET 14b) através de extratos de Escherichia coli - Rosetta (DE3) - plasmídeo pRARE e desenvolver o ensaio imunoenzimático (ELISA) no formato sanduíche para monitoramento de quadros inflamatórios em cães. A expressão foi controlada com a técnica do SDS-PAGE e espectrometria de massa onde foi observado uma proteína com peso de 25 kDa correspondente ao peso da PCR canina e a confirmação com caracterização estrutural respectivamente; o Western Blot verificou a reatividade contra a PCR canina. O ensaio ELISA piloto foi executado com 6 amostras de soro de cães, sendo duas amostras como controle (animais hígidos) e quatro como testes (animais enfermos). Para diluição e padronização da curva, foi utilizada a proteína recombinante PCR_dog vetor pET 14b expressa em cepas de bactérias Escherichia coli - Rosetta ™ (DE3) - plasmídeo pRARE. Também, para produção de IgGs, coelhos e camundongos foram imunizados com a PCR_dog vetor PET 14b expressa, e para a verificação do reconhecimento dos anticorpos contra a proteína de fase aguda biológica, o Western Blot foi feito. Os resultados apresentados neste trabalho são promissores e para o futuro, a utilização das proteínas de fase aguda pode ser considerada uma das ferramentas laboratoriais mais promissoras na medicina veterinária, porém são necessárias melhorias no sistema de expressão e o aperfeiçoamento do ensaio ELISA para futura validação à campo.Palavras-chave: Proteínas de fase aguda. Inflamação. Escherichia coli. Expressão gênica. Plamídeo.